A absorção intestinal de selénio é um processo bastante eficiente, desde que este se encontre numa forma bioquimicamente útil. As principais fontes alimentares de selénio apresentam uma elevada biodisponibilidade deste mineral, ou seja, isso significa que se consegue aproveitar a maior parte do selénio ingerido. As formas mais biodisponíveis são os aminoácidos selenocisteína e selenometionina (principal forma alimentar de selénio), que são eficazmente absorvidos a nível intestinal e posteriormente utilizados pelas células. No corpo humano (e nos restantes animais também), a maior parte do selénio encontra-se sob a forma de selenometionina, sendo incorporado nessa forma nas selenoproteínas.
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Carência e excesso de selénio: o que pode acontecer
O selénio desempenha funções bastante específicas, mas muito importantes, e por isso a sua presença em quantidades adequadas é indispensável para o desenvolvimento e funcionamento do nosso corpo (mais informações sobre o selénio neste post). Se ocorrer uma carência significativa de selénio, a falha na produção das selenoproteínas pode ser fatal. No entanto, as consequências da carência deste mineral podem ser muito variáveis, dependendo não apenas da dimensão da carência, mas também do estado nutricional da pessoa em causa. Globalmente sabe-se que acima de tudo, as carências de selénio podem aumentar a vulnerabilidade das pessoas para determinadas situações de stress, nomeadamente outras carências nutricionais, infeções, ou sobrecarga de diversos órgãos.…
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O que é o selénio?
O selénio é um micronutriente (ou micronutrimento) que pertence ao grupo dos sais minerais. Tal como os restantes micronutrimentos, é indispensável para o correto funcionamento do nosso corpo. Consequentemente, é fundamental quer para a manutenção da saúde, quer para a prevenção de várias doenças. Do ponto de vista quantitativo, a maior parte do selénio do nosso corpo encontra-se no músculo (28-46%).
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O que são e para que servem os micronutrientes?
Os micronutrientes são, conforme já referi num post anterior (pode consultar esse post aqui), componentes dos alimentos que estão presentes em quantidades bem mais pequenas do que os macronutrientes. No entanto, isso não significa que são menos importantes, pois são igualmente indispensáveis para o correto funcionamento do nosso corpo. Globalmente os micronutrientes podem ser divididos em dois grandes grupos: as vitaminas e os minerais. E normalmente quando se houve falar em vitaminas e minerais, a tendência é para valorizar mais as primeiras, achando que eventualmente estas são mais importantes do que os minerais. Mas novamente isso não corresponde à verdade, pois quer as vitaminas quer os minerais são igualmente importantes!…
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Vitamina B6: principais fontes alimentares
A vitamina B6 é uma vitamina amplamente presente em diferentes alimentos, tanto de origem vegetal como animal. Ou seja, uma alimentação variada e equilibrada permite atingir, na maioria dos casos, os valores diários recomendados. Há ainda vários alimentos que são fortificados nesta (e noutras!) vitamina. Apesar disto, estima-se que uma percentagem muito significativa da população (cerca de 25-35%) consuma algum tipo de suplemento alimentar contendo vitamina B6. Sabe-se que em média cerca de 75% da vitamina B6 que é ingerida diariamente apresenta uma elevada biodisponibilidade. A absorção intestinal de vitamina B6 ocorre no intestino delgado, tal como acontece para a maioria dos nutrientes. Este processo parece ocorrer de forma semelhante…