Os polióis (xilitol, sorbitol, manitol…) são moléculas que existem naturalmente em algumas frutas e hortícolas (maçã, pêssego, pera, ameixa, couve-flor, abóbora, entre outros), sendo também bastante utilizados como adoçantes substituintes do açúcar, por exemplo, em rebuçados e pastilhas elásticas. O facto de não serem fermentáveis, ou seja, não são utilizados pela maioria das bactérias, torna-os moléculas potencialmente interessantes para manter a saúde dos nossos dentes, uma vez que não contribuem para o aparecimento e desenvolvimento de cáries. Além disso, o seu valor calórico é muito inferior às calorias fornecidas pelos açúcares, ou seja, a sua utilização contribui para diminuir a quantidade de calorias associadas aos alimentos nos quais são utilizados.
Devido ao facto de não serem fermentáveis, têm vindo a ser incorporados em dietas prescritas para pacientes que sofrem de síndrome do intestino irritável, juntamente com hidratos de carbono que também apresentam uma capacidade fermentativa baixa. No entanto, os dados existentes atualmente apontam para alguma controvérsia quanto à adequação da utilização dos polióis nesse tipo de pacientes. Em primeiro lugar, gostaria de referir que, obviamente, o importante a considerar neste tipo de avaliações é a quantidade de polióis ingerida, pois se estes forem ingeridos em excesso, a quantidade destas moléculas que não é absorvida aumenta, e, consequentemente, passa para o intestino grosso, onde poderá afetar as bactérias lá existentes. Também a ingestão de combinações de polióis parece potenciar uma má-absorção dos mesmos. Nesse sentido, há estudos que apontam para problemas na motilidade intestinal induzidos por má-absorção de polióis, em pacientes com síndrome do intestino irritável. No entanto, uma ingestão moderada de polióis parece ser benéfica ao nível da microbiota intestinal, favorecendo a sobrevivência e proliferação de bifidobactérias, em indivíduos normais, tendo, por isso, um potencial efeito como pré-bióticos. Também há casos descritos do aparecimento de vários sintomas dependentes da dose ingerida, tais como flatulência (vulgarmente conhecida como “gases”), desconforto abdominal, e efeitos laxantes, tanto em indivíduos saudáveis como em pacientes com síndrome do intestino irritável.
As alterações do funcionamento intestinal podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida das pessoas, sendo que essa situação é naturalmente mais frequente nas mulheres jovens, como consequência, principalmente, das alterações hormonais que ciclicamente afetam a mulher em idade fértil. Saber o que comer, quando comer e como combinar os alimentos podem ajudar a aliviar de forma muito significativa essas alterações. Em relação aos polióis, parece inequívoco que apresentam efeitos que afetam o funcionamento do intestino. No entanto, quais os seus efeitos concretos, e o impacto que os mesmos têm em pacientes saudáveis e em pacientes com síndrome do intestino irritável, são aspetos que continuam por esclarecer. Portanto, o ideal é tentar perceber se após o consumo de alimentos ricos em polióis, ou pastilhas elásticas sem açúcar, por exemplo, sente algum tipo de desconforto abdominal. Se sentir, pode ser que essa “simples” pastilha elástica esteja na origem desse desconforto!
Devido ao facto de não serem fermentáveis, têm vindo a ser incorporados em dietas prescritas para pacientes que sofrem de síndrome do intestino irritável, juntamente com hidratos de carbono que também apresentam uma capacidade fermentativa baixa. No entanto, os dados existentes atualmente apontam para alguma controvérsia quanto à adequação da utilização dos polióis nesse tipo de pacientes. Em primeiro lugar, gostaria de referir que, obviamente, o importante a considerar neste tipo de avaliações é a quantidade de polióis ingerida, pois se estes forem ingeridos em excesso, a quantidade destas moléculas que não é absorvida aumenta, e, consequentemente, passa para o intestino grosso, onde poderá afetar as bactérias lá existentes. Também a ingestão de combinações de polióis parece potenciar uma má-absorção dos mesmos. Nesse sentido, há estudos que apontam para problemas na motilidade intestinal induzidos por má-absorção de polióis, em pacientes com síndrome do intestino irritável. No entanto, uma ingestão moderada de polióis parece ser benéfica ao nível da microbiota intestinal, favorecendo a sobrevivência e proliferação de bifidobactérias, em indivíduos normais, tendo, por isso, um potencial efeito como pré-bióticos. Também há casos descritos do aparecimento de vários sintomas dependentes da dose ingerida, tais como flatulência (vulgarmente conhecida como “gases”), desconforto abdominal, e efeitos laxantes, tanto em indivíduos saudáveis como em pacientes com síndrome do intestino irritável.
As alterações do funcionamento intestinal podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida das pessoas, sendo que essa situação é naturalmente mais frequente nas mulheres jovens, como consequência, principalmente, das alterações hormonais que ciclicamente afetam a mulher em idade fértil. Saber o que comer, quando comer e como combinar os alimentos podem ajudar a aliviar de forma muito significativa essas alterações. Em relação aos polióis, parece inequívoco que apresentam efeitos que afetam o funcionamento do intestino. No entanto, quais os seus efeitos concretos, e o impacto que os mesmos têm em pacientes saudáveis e em pacientes com síndrome do intestino irritável, são aspetos que continuam por esclarecer. Portanto, o ideal é tentar perceber se após o consumo de alimentos ricos em polióis, ou pastilhas elásticas sem açúcar, por exemplo, sente algum tipo de desconforto abdominal. Se sentir, pode ser que essa “simples” pastilha elástica esteja na origem desse desconforto!
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Luiz / Coath Yourself
Criei um projeto para reunir conteúdo que fala sobre alimentação e treinamento do corpo. Você poderia me dar algumas dicas para o site e também descobrir coisas interessante. O site é https://coachyourselfbr.blogspot.com/