O marisco é um tipo de alimento muito apreciado por muitas pessoas. Um dos tipos mais comuns de marisco são os bivalves, que podem ser consumidos na sua forma isolada, ou como ingrediente de variadas receitas. O duelo de hoje vai colocar frente-a-frente dois dos bivalves mais conhecidos e consumidos: o mexilhão e a ostra. Quem será que vai vencer?
Que comece o combate…
Analisando a tabela, verifica-se que a ostra é ligeiramente menos calórica. No entanto, o teor de proteína do mexilhão é mais elevado, ao mesmo tempo que contém menos hidratos de carbono, gordura e colesterol. Este contém ainda mais vitamina A, ácido fólico e vitamina B12, ao passo que os níveis das vitaminas B1, B2, B3 e E são mais elevados na ostra. Quanto aos minerais, existe mais potássio e fósforo no mexilhão, mas mais sódio, cálcio, magnésio e zinco na ostra.
A composição em macronutrientes é mais interessante no mexilhão, mas a ostra apresenta maior riqueza em micronutrientes.
Concluindo, este duelo termina com um empate. Por um lado, há a destacar uma composição em macronutrientes mais favorável no caso do mexilhão. No entanto, quando se analisa os micronutrientes, o resultado inverte-se, pois nesse caso a ostra acaba por apresentar uma maior abundância dos mesmos. Devido a isso, o desfecho final do duelo é um justo empate entre estes dois bivalves deliciosos e muito nutritivos. Gostaria ainda de destacar dois aspetos que me parecem muito relevantes. Em primeiro lugar, a ostra apresenta um teor em zinco superior a qualquer outro alimento, sendo esta possivelmente a sua maior mais-valia nutricional (apesar de ter outras, claro!). Também me parece importante referir que os bivalves são animais filtradores, pelo que apresentam uma tendência para acumular diferentes tipos de substâncias, algumas potencialmente perigosas, pelo que é muito importante salvaguardar que a sua proveniência/produção é adequada.