Duelo de alimentos

Duelo de Alimentos: Atum em conserva vs. Sardinha em conserva

As conservas fazem parte dos hábitos alimentares de muitas pessoas, devido a vários motivos… Apresentam uma validade grande, o que significa que podem ser armazenadas durante muito tempo. Além disso, o seu armazenamento é simples, não necessitando de frio, por exemplo. São ainda muito práticas, pois o seu conteúdo está pronto a comer, não é necessário cozinhar. Apesar de existirem conservas de muitos alimentos, que vão desde legumes e leguminosas até cogumelos, são os peixes que normalmente acabam por ter maior protagonismo. Neste contexto há a destacar o atum e a sardinha, que vão ser os alimentos que vão estar frente-a-frente neste duelo.

Que comece o combate…

 

 

Analisando a tabela verifica-se que a sardinha tem um pouco menos de calorias, pois contém menos gordura. A quantidade de proteína é semelhante e o atum apresenta menos colesterol. Em relação às vitaminas, existe mais vitamina A, B3 e B6 no atum, ao passo que o teor de ácido fólico, vitamina B12 e vitamina D é mais elevado na sardinha. Quanto aos minerais, apresenta maior quantidade de potássio, cálcio, fósforo, magnésio, ferro e zinco, e níveis menos exagerados de sódio.

 

A riqueza mineral da sardinha em conserva é consideravelmente superior à do atum em conserva.

 

Concluindo, a sardinha em conserva é a grande vencedora deste duelo. Apesar de em relação aos macronutrientes e às vitaminas nenhum dos alimentos se destacar, a composição mineral da sardinha em conserva acabou por fazer com que esta fosse a vencedora. Neste contexto é de destacar que a mesma apresenta quantidades muito elevadas de cálcio (mais informações sobre o cálcio neste post), devido à dissolução parcial das suas espinhas, o que a torna um importante aliado da saúde dos ossos e dentes. Apesar do atum ter perdido este duelo, é também uma boa opção alimentar, principalmente se se optar pela versão conservada em água (neste duelo foi considerada a versão em óleo). Para terminar, parece-me importante referir que as conservas de peixe são, de facto, uma opção nutricionalmente interessante, e que têm lugar num padrão alimentar saudável, ainda que a quantidade de gordura que normalmente contêm seja algo que não deve ser desvalorizado.

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