O iodo é um mineral que é encontrado nos solos e nos oceanos. Apesar disso, nem sempre é fácil garantir um consumo adequado de iodo, pois há um conjunto grande de alimentos que não apresentam quantidades significativas do mesmo. Para ter uma ideia, de longe as melhores fontes alimentares de iodo são os alimentos de origem marinha.
Este micronutriente desempenha várias funções importantes, com especial destaque para o funcionamento da tiróide. Esta é uma glândula localizada no pescoço, que produz 3 hormonas diferentes: T3, T4 e calcitonina. O iodo é parte integrante das duas primeiras. A T3 e a T4 são hormonas que controlam o funcionamento global do nosso corpo, nomeadamente a taxa metabólica, a temperatura corporal, os batimentos cardíacos, etc.
O iodo é também muito importante durante a gravidez, particularmente ao nível do desenvolvimento do sistema nervoso do feto. A prova disso mesmo é que as necessidades diárias de iodo aumentam durante a gravidez (e também durante a lactação). Uma deficiência grave de iodo durante a gravidez pode causar uma condição designada de cretinismo, sendo que as pessoas que sofrem da mesma são chamadas de cretinos. Esta doença é caracterizada por problemas musculares, de crescimento, de maturação sexual e, acima de tudo, problemas cognitivos. Devido a isso, com o passar do tempo a palavra “cretino” passou a ser usada como um insulto para alguém que não tem um comportamento socialmente correto.
O iodo é um mineral muito importante para o funcionamento da tiróide e para o desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso.
A dose diária recomendada de iodo varia com diferentes características, nomeadamente a idade, a gravidez e a lactação.
O iodo pode ainda ser utilizado como desinfetante, quando aplicado topicamente. Provavelmente muitos ainda se lembram da célebre “tintura de iodo”, que ardia muito quando era colocada numa ferida. Atualmente já não é utilizada, mas o Betadine (ou outro produto equivalente) continua a conter iodo.
