A discriminação é algo terrível! Só quem passa por isso sabe o que sofre, e como é mau ter pessoas que nos colocam de parte ou tratam mal por causa de uma determinada característica. Quando se fala em discriminação, normalmente o primeiro pensamento passa pela etnia, ou pela orientação sexual, mas se pensarmos um pouco mais aprofundadamente sobre o tema facilmente percebemos que a discriminação pode estar relacionada com quase todos os temas, incluindo o excesso de peso. Apesar da discriminação poder ocorrer em qualquer idade, na minha opinião há uma idade em particular na qual é particularmente cruel e que pode ter consequências devastadoras: durante a adolescência! De facto, há vários estudos que apontam para que a discriminação nesta faixa etária possa atingir os 20-50%…
A discriminação deixa sempre marcas numa pessoa, por mais forte que esta seja psicologicamente. É inútil negar, fica sempre pelo menos uma mágoa por causa do tratamento que se sofreu, sendo que o risco de depressão, stress psicológico e pensamentos suicidas é claramente mais elevado nas pessoas discriminadas. Esta situação é particularmente frequente nos casos de discriminação por excesso de peso/obesidade. Em relação aos adolescentes, estes consideram o tamanho corporal como o principal fator de bullying e discriminação. Apesar desta situação ocorrer quer no sexo feminino, que no sexo masculino, é mais frequente no primeiro caso, ou seja, o género parece influenciar a discriminação.
Nos últimos anos têm sido publicados vários estudos que demonstram que as adolescentes com excesso de peso/obesidade apresentam taxas mais elevadas de depressão, baixa auto-estima, isolamento social e medo de avaliações negativas pelos seus pares com peso normal. A juntar a isto temos normalmente situações de namoros menos frequentes ou ausentes, o que, como todos sabemos, é algo que começa a despertar durante a adolescência e que faz parte do desenvolvimento normal nesse período de desenvolvimento. Além disso, a discriminação também pode ter um impacto significativo na saúde das adolescentes, pois está associada a um aumento dos comportamentos de risco, tais como fumar, consumir álcool, consumir drogas, descuido com a alimentação e, eventualmente suicídio.
Eu sei que a discriminação sempre existiu e, infelizmente, vai continuar a existir. No entanto, é preciso perceber que possivelmente nunca tanto como hoje a sociedade influencia a nossa aparência física, sendo que o excesso de peso, obviamente, se enquadra nessa categoria. Na minha opinião há que estar atento a alguns aspetos. Em primeiro lugar, é preciso RESPEITO pelas pessoas que apresentam excesso de peso e que, infelizmente, não se sentem bem com o seu corpo. Em segundo lugar, é preciso dar a essas pessoas a ajuda, motivação e a auto-estima necessárias para que, se elas tiverem esse desejo, possam alterar o seu padrão alimentar e estilo de vida de forma a alterarem a sua imagem corporal. Em terceiro lugar, e que a mim me parece particularmente importante, é preciso ter a noção de que se uma criança tem excesso de peso/obesidade, os pais ou cuidadores terão parte da responsabilidade nessa situação. É fundamental os pais terem a noção de que crianças com excesso de peso têm um risco claramente aumentado de continuarem com excesso de peso na adolescência e durante a idade adulta. Genericamente as crianças têm tendência para ter um metabolismo mais ativo, mas a ideia de que a criança pode comer o que quiser, porque gasta tudo não poderia estar mais errada! Escolher uma alimentação correta para as crianças é, por isso, fundamental não só para que estas cresçam mais saudáveis, mas também para que que não sofram discriminação e, por isso, cresçam mais felizes…
A discriminação deixa sempre marcas numa pessoa, por mais forte que esta seja psicologicamente. É inútil negar, fica sempre pelo menos uma mágoa por causa do tratamento que se sofreu, sendo que o risco de depressão, stress psicológico e pensamentos suicidas é claramente mais elevado nas pessoas discriminadas. Esta situação é particularmente frequente nos casos de discriminação por excesso de peso/obesidade. Em relação aos adolescentes, estes consideram o tamanho corporal como o principal fator de bullying e discriminação. Apesar desta situação ocorrer quer no sexo feminino, que no sexo masculino, é mais frequente no primeiro caso, ou seja, o género parece influenciar a discriminação.
Nos últimos anos têm sido publicados vários estudos que demonstram que as adolescentes com excesso de peso/obesidade apresentam taxas mais elevadas de depressão, baixa auto-estima, isolamento social e medo de avaliações negativas pelos seus pares com peso normal. A juntar a isto temos normalmente situações de namoros menos frequentes ou ausentes, o que, como todos sabemos, é algo que começa a despertar durante a adolescência e que faz parte do desenvolvimento normal nesse período de desenvolvimento. Além disso, a discriminação também pode ter um impacto significativo na saúde das adolescentes, pois está associada a um aumento dos comportamentos de risco, tais como fumar, consumir álcool, consumir drogas, descuido com a alimentação e, eventualmente suicídio.
Eu sei que a discriminação sempre existiu e, infelizmente, vai continuar a existir. No entanto, é preciso perceber que possivelmente nunca tanto como hoje a sociedade influencia a nossa aparência física, sendo que o excesso de peso, obviamente, se enquadra nessa categoria. Na minha opinião há que estar atento a alguns aspetos. Em primeiro lugar, é preciso RESPEITO pelas pessoas que apresentam excesso de peso e que, infelizmente, não se sentem bem com o seu corpo. Em segundo lugar, é preciso dar a essas pessoas a ajuda, motivação e a auto-estima necessárias para que, se elas tiverem esse desejo, possam alterar o seu padrão alimentar e estilo de vida de forma a alterarem a sua imagem corporal. Em terceiro lugar, e que a mim me parece particularmente importante, é preciso ter a noção de que se uma criança tem excesso de peso/obesidade, os pais ou cuidadores terão parte da responsabilidade nessa situação. É fundamental os pais terem a noção de que crianças com excesso de peso têm um risco claramente aumentado de continuarem com excesso de peso na adolescência e durante a idade adulta. Genericamente as crianças têm tendência para ter um metabolismo mais ativo, mas a ideia de que a criança pode comer o que quiser, porque gasta tudo não poderia estar mais errada! Escolher uma alimentação correta para as crianças é, por isso, fundamental não só para que estas cresçam mais saudáveis, mas também para que que não sofram discriminação e, por isso, cresçam mais felizes…