Bagos de romã
Alimentos

Romãs: como consumir

Quando escolher romãs, opte pelas que apresentam a casca íntegra, e de preferência com um peso elevado para o seu tamanho, pois normalmente isso significa que têm mais sumo. As romãs podem ser armazenadas à temperatura ambiente durante cerca de uma semana, ou então podem ser armazenadas no frigorífico, por várias semanas. Também pode retirar os bagos da romã e conservá-los no frigorífico durante até cerca de três dias, ou então pode congelá-los. Neste último caso as sementes tendem a ficar murchas quando são descongeladas, ou seja, o ideal será depois incluí-las em receitas.


Apesar da sua beleza (interior e exterior) e da sua riqueza nutricional, a romã não é uma fruta simples de arranjar. São muitas as estratégias utilizadas para a preparar, havendo quem a descasque e comece a soltar os bagos de fora para dentro, quem a corte em gomos, e há ainda quem faça uns golpes na casca e depois abra com as mãos. Esta última forma é, possivelmente, a mais correta, pois preserva melhor a integridade dos bagos. Depois de abrir a fruta com as mãos, a melhor forma de soltar os bagos é fazendo-o debaixo de água, numa taça. A justificação é fácil de compreender… Os bagos vão ao fundo, mas as peles brancas da romã flutuam! Há também quem congele as romãs inteiras, o que ajuda na separação dos bagos. Alternativamente, depois de abrir a romã com as mãos, remova as peles brancas da superfície, vire a romã para baixo e bata com as costas de uma colher na casca. A maioria dos bagos vão soltar-se com bastante facilidade, ainda que aqueles que estão mais profundos possam ter que ser removidos individualmente.

 

Na altura de escolher as romãs deve ter em atenção a integridade da casca e o peso das mesmas, que deve ser elevado. Para preparar as romãs, a melhor forma é dar uns golpes na casca, abrir a romã com as mãos e soltar os bagos debaixo de água.

 


A forma mais tradicional de comer a maçã é na sua forma natural. Ou seja, retirando os bagos e comendo-os diretamente. Seja à sobremesa, ou como acompanhamento, dão um toque de frescura e uma dose extra de nutrientes a qualquer refeição. Apesar do seu sabor muito suave, pode ainda utilizar a romã para preparar sobremesas, que além de ficarem muito mais interessantes do ponto de vista nutricional, ficam normalmente muito bonitas (pode consultar uma sugestão de semifrio de romã neste post). Pode ainda preparar compotas deliciosas com romã, ainda que neste caso normalmente seja combinada com outras frutas, para poder ter um resultado final com mais sabor.


Uma forma muito popular de consumir a romã é em sumo. Em Portugal não temos muito essa tradição, mas nos países do Médio Oriente, em vários países Europeus, nos Estados Unidos da América e no Canadá o sumo de romã é muito consumido. Este sumo pode ser doce ou azedo, dependendo das características das romãs utilizadas. A preparação do sumo de romã é muito fácil, basta triturar os bagos numa liquidificadora e seguidamente coar o sumo para tirar os restos das sementes. É também possível preparar xarope a partir de sumo de romã engrossado e adoçado, sendo este ainda utilizado em muitos pratos da gastronomia do Médio Oriente.

 

A romã pode ser consumida de várias formas. Além de poder ser consumida ao natural, pode ainda ser incluída em sobremesas ou em compotas, por exemplo. Pode também preparar sumo de romã.

 


Em países como a Índia ou o Paquistão, os bagos de romã são secos e utilizadas como especiaria na preparação de chutneys e pratos de caril. Em países como a Turquia, é preparado um molho à base de romã que é utilizado como topping em saladas, ou para marinar carne, por exemplo. Já que estou a falar em saladas, os bagos de romã ficam deliciosos nas mesmas, ou mesmo em sopas! Em particular no caso das sopas, aconselho a juntar as romãs apenas imediatamente antes de a consumir, para manter a consistência dos bagos.


Seja como protagonista, ou apenas como acompanhamento, uma coisa é certa: a presença da romã num prato ou numa sobremesa não deixa ninguém indiferente, quanto mais não seja pelo impacto visual que tem. E como “os olhos também comem”, este aspeto não deve ser desvalorizado…

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