A obesidade tem vindo a assumir proporções que revelam uma evidente falta de controlo por parte da sociedade para lidar com o problema. Parece-me óbvio que uma das soluções, que eventualmente poderá surtir efeito a médio/longo prazo, passa por atuar ao nível das crianças, melhorando a sua composição corporal e aumentando a sua informação para que, mais tarde, se tornem adultos capazes de tomar melhores opções em relação à sua composição corporal. É importante não esquecer que crianças obesas têm uma probabilidade muito maior de vir a tornar-se adultos obesos!
Os pais são, na grande maioria dos casos, os principais modelos para os filhos (pelo menos durante a infância, pois quando começa a adolescência já não é bem assim… 😅 ). São modelos a vários níveis, seja nas atitudes, na forma de vestir, nos valores que transmitem, mas também na educação alimentar e no controlo de comportamentos de risco para o peso das crianças, nomeadamente ao nível dos hábitos alimentares e da atividade física. Por todos estes motivos, e muitos mais que nada têm que ver com a alimentação, o tempo que os pais passam com os filhos deve ser maximizado, e melhorado em termos de qualidade. Infelizmente o ritmo de vida que a sociedade nos impõe acaba por limitar o tempo disponível para a parentalidade, mas isso não deve servir de argumento para negligenciar essa tarefa que, na minha opinião, é a melhor tarefa que alguém pode ter: contribuir para a formação, desenvolvimento e educação de uma criança! Para mim isso sempre foi claro e, por isso, procuro ser um pai muito presente no desenvolvimento das minhas filhas. Por razões históricas a mãe sempre teve um papel de destaque no cuidado aos filhos, pois antigamente poucas eram as mães que trabalhavam fora de casa, mas atualmente parece-me que, justamente, não existem (ou pelo menos não deveriam existir) diferenças a esse nível entre pai e mãe. Devido ao reconhecido papel da mãe no desenvolvimento das crianças, há vários trabalhos publicados que relacionam o envolvimento da mãe nos cuidados aos filhos com o risco de obesidade, mas em relação aos pais, existe ainda muito pouca informação disponível.
Recentemente foi publicado um estudo com quase 4000 crianças, no qual foi analisado o impacto que o envolvimento dos pais (quando digo pais não me refiro a pai e mãe, refiro-me apenas ao papel de cada pai) no crescimento dos filhos tem ao nível da obesidade das crianças. Foi observado, de forma clara, que a estabilidade familiar reduziu significativamente o risco de obesidade entre os 2 e os 4 anos. Igualmente, o risco de obesidade diminuiu com o envolvimento dos pais em tarefas como o banho dos filhos, vesti-los, passear ou brincar com eles.
Confesso que não acho que estes resultados sejam surpreendentes, pois obviamente que os pais (e as mães!) têm um papel fundamental no futuro dos filhos, mas é mais um estudo que destaca isso mesmo, neste caso olhando apenas para os pais. E quando falo em futuro não me refiro apenas na educação, nos valores, etc., refiro-me também à saúde e, em particular, à obesidade e a todas as consequências a ela associada. Este tipo de estudos é sempre bem-vindo, pois nunca é demais destacar que as crianças precisam dos pais (e das mães, obviamente), e que ser pai é a tarefa de maior responsabilidade que alguém pode ter na vida. É como dizia o outro: “O futuro de um filho é sempre obra dos seus pais”…
Os pais são, na grande maioria dos casos, os principais modelos para os filhos (pelo menos durante a infância, pois quando começa a adolescência já não é bem assim… 😅 ). São modelos a vários níveis, seja nas atitudes, na forma de vestir, nos valores que transmitem, mas também na educação alimentar e no controlo de comportamentos de risco para o peso das crianças, nomeadamente ao nível dos hábitos alimentares e da atividade física. Por todos estes motivos, e muitos mais que nada têm que ver com a alimentação, o tempo que os pais passam com os filhos deve ser maximizado, e melhorado em termos de qualidade. Infelizmente o ritmo de vida que a sociedade nos impõe acaba por limitar o tempo disponível para a parentalidade, mas isso não deve servir de argumento para negligenciar essa tarefa que, na minha opinião, é a melhor tarefa que alguém pode ter: contribuir para a formação, desenvolvimento e educação de uma criança! Para mim isso sempre foi claro e, por isso, procuro ser um pai muito presente no desenvolvimento das minhas filhas. Por razões históricas a mãe sempre teve um papel de destaque no cuidado aos filhos, pois antigamente poucas eram as mães que trabalhavam fora de casa, mas atualmente parece-me que, justamente, não existem (ou pelo menos não deveriam existir) diferenças a esse nível entre pai e mãe. Devido ao reconhecido papel da mãe no desenvolvimento das crianças, há vários trabalhos publicados que relacionam o envolvimento da mãe nos cuidados aos filhos com o risco de obesidade, mas em relação aos pais, existe ainda muito pouca informação disponível.
Recentemente foi publicado um estudo com quase 4000 crianças, no qual foi analisado o impacto que o envolvimento dos pais (quando digo pais não me refiro a pai e mãe, refiro-me apenas ao papel de cada pai) no crescimento dos filhos tem ao nível da obesidade das crianças. Foi observado, de forma clara, que a estabilidade familiar reduziu significativamente o risco de obesidade entre os 2 e os 4 anos. Igualmente, o risco de obesidade diminuiu com o envolvimento dos pais em tarefas como o banho dos filhos, vesti-los, passear ou brincar com eles.
Confesso que não acho que estes resultados sejam surpreendentes, pois obviamente que os pais (e as mães!) têm um papel fundamental no futuro dos filhos, mas é mais um estudo que destaca isso mesmo, neste caso olhando apenas para os pais. E quando falo em futuro não me refiro apenas na educação, nos valores, etc., refiro-me também à saúde e, em particular, à obesidade e a todas as consequências a ela associada. Este tipo de estudos é sempre bem-vindo, pois nunca é demais destacar que as crianças precisam dos pais (e das mães, obviamente), e que ser pai é a tarefa de maior responsabilidade que alguém pode ter na vida. É como dizia o outro: “O futuro de um filho é sempre obra dos seus pais”…