Já todos nós ouvimos falar inúmeras vezes do célebre padrão alimentar Mediterrânico, que foi considerado como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Esse padrão, caracterizado por escolhas alimentares mais adequadas e equilibradas, por uma ligação mais próxima entre o que se consome e o que a Natureza nos oferece em diferentes locais, e em diferentes épocas do ano, e por um estilo de vida mais saudável, não só a nível físico mas também a nível psicológico, tem sido associado a uma maior longevidade e a um menor risco do aparecimento de doenças crónicas, tais como a diabetes, algumas doenças neurodegenerativas e as doenças cardiovasculares. Este padrão alimentar, tal como o nome indica, é característico dos países da baía do Mar Mediterrâneo, tais como a Grécia, Itália, Espanha e Portugal. Se por um lado é inegável os potenciais benefícios que a Alimentação Mediterrânea traz para a saúde humana, não é menos verdade que este padrão alimentar tem vindo a desaparecer gradualmente, como consequência de uma maior influência de outros padrões alimentares, bem como de inevitáveis (???) mudanças no estilo de vida e na sociedade.
Nos últimos anos tem sido efetuado um esforço notável no sentido de se preservar o património alimentar existente nos países associados à Alimentação Mediterrânea, com, diria eu, algum sucesso nalgumas medidas promovidas. Com isso espera-se poder melhorar a qualidade de vida e o envelhecimento saudável nesses países. Devido ao reconhecimento mundial das qualidades que o padrão alimentar Mediterrânico apresenta, muitos países não-Mediterrânicos têm vindo a adotar medidas de forma a transpor alguns dos princípios subjacentes a esse padrão para os seus próprios padrões.
Recentemente foi publicado um estudo no qual foi avaliado o impacto que a adesão a um padrão alimentar Mediterrânico tem ao nível da saúde de uma população não-Mediterrânica, mais concretamente, Australiana. Genericamente, durante 6 meses um conjunto de Australianos foi sujeito a uma alimentação mais rica em azeite, hortofrutícolas, frutos secos e oleaginosos, cereais integrais e peixe. O consumo de vinho tinto e de produtos lácteos foi permitido com moderação e as carnes vermelhas e processadas foram consumidas apenas em pequenas quantidades. Após os 6 meses, observou-se que os níveis de gordura no sangue dos indivíduos diminuíram significativamente, o que sugere potenciais melhorias a nível cardiovascular. Adicionalmente, ocorreu também uma diminuição da quantidade de umas moléculas designadas por isoprostanos, que são indicadores de danos no nosso organismo e que estão associados ao envelhecimento e ao aparecimento de doenças crónicas e/ou degenerativas.
Este é mais um trabalho que revela a importância que a alimentação tem na nossa saúde, a curto, médio e longo prazo. Não tenho dúvidas que somos uns privilegiados por vivermos num país que nos oferece como herança cultural uma gastronomia fantástica, com vários pilares saudáveis que, infelizmente, nem sempre valorizamos ou aproveitamos. Está nas nossas mãos fazermos pequenas mudanças que podem ter um grande impacto na nossa vida um dia mais tarde…
Nos últimos anos tem sido efetuado um esforço notável no sentido de se preservar o património alimentar existente nos países associados à Alimentação Mediterrânea, com, diria eu, algum sucesso nalgumas medidas promovidas. Com isso espera-se poder melhorar a qualidade de vida e o envelhecimento saudável nesses países. Devido ao reconhecimento mundial das qualidades que o padrão alimentar Mediterrânico apresenta, muitos países não-Mediterrânicos têm vindo a adotar medidas de forma a transpor alguns dos princípios subjacentes a esse padrão para os seus próprios padrões.
Recentemente foi publicado um estudo no qual foi avaliado o impacto que a adesão a um padrão alimentar Mediterrânico tem ao nível da saúde de uma população não-Mediterrânica, mais concretamente, Australiana. Genericamente, durante 6 meses um conjunto de Australianos foi sujeito a uma alimentação mais rica em azeite, hortofrutícolas, frutos secos e oleaginosos, cereais integrais e peixe. O consumo de vinho tinto e de produtos lácteos foi permitido com moderação e as carnes vermelhas e processadas foram consumidas apenas em pequenas quantidades. Após os 6 meses, observou-se que os níveis de gordura no sangue dos indivíduos diminuíram significativamente, o que sugere potenciais melhorias a nível cardiovascular. Adicionalmente, ocorreu também uma diminuição da quantidade de umas moléculas designadas por isoprostanos, que são indicadores de danos no nosso organismo e que estão associados ao envelhecimento e ao aparecimento de doenças crónicas e/ou degenerativas.
Este é mais um trabalho que revela a importância que a alimentação tem na nossa saúde, a curto, médio e longo prazo. Não tenho dúvidas que somos uns privilegiados por vivermos num país que nos oferece como herança cultural uma gastronomia fantástica, com vários pilares saudáveis que, infelizmente, nem sempre valorizamos ou aproveitamos. Está nas nossas mãos fazermos pequenas mudanças que podem ter um grande impacto na nossa vida um dia mais tarde…