A vitamina A é uma vitamina que está presente em muitos alimentos diferentes, pelo que, se tiver uma alimentação diversificada, em princípio não terá muita dificuldade em ingerir as quantidades recomendadas…
Uma importante fonte de vitamina A na nossa alimentação é o fígado de animais. Além disso, o fígado de peixe e os seus óleos (por exemplo, o célebre óleo de fígado de bacalhau, que era visto quase como uma “tortura” por milhares de crianças…) são também fontes excelentes desta vitamina. Ainda em relação aos peixes, normalmente os mais gordos são mais ricos nessa vitamina. O leite, manteiga, queijo, natas e iogurtes também podem conter quantidades significativas de vitamina A. No entanto, esta situação está diretamente relacionada com a alimentação dos animais. Se os animais forem alimentados em pastagem, como ingerem maior quantidade de produtos vegetais naturais, acabam por ingerir mais carotenoides e, consequentemente, ter níveis mais elevados de vitamina A, o que se reflete na quantidade de vitamina A dos correspondentes produtos lácteos. Por exemplo, quando comparamos o aspeto de duas manteigas, em princípio a mais amarela terá uma maior quantidade de vitamina A. Também os ovos são uma fonte importante desta vitamina, ainda que, novamente, esta situação esteja diretamente relacionada com a alimentação das galinhas. Portanto, os laticínios, a manteiga e os ovos não são todos iguais, há que saber escolher bem para garantir que têm mais vitamina A. Procure no rótulo informações sobre a alimentação e o modo de criação dos animais, sendo que quanto mais natural for, maior será, em princípio, a quantidade de vitamina A que apresentam.
No entanto, a maioria da vitamina A deriva de fruta e hortícolas amarelos e laranja, produtos à base de tomate e alguns óleos vegetais, bem como de hortícolas de folha verde (os espinafres são uma excelente fonte). Neste contexto, é de destacar a cenoura, a abóbora, a batata doce, a meloa Cantaloupe e a manga como sendo excelentes fontes desta vitamina.
Por último, atualmente há cada vez mais produtos fortificados com vitamina A, o que permite (pelo menos teoricamente!) compensar a falta dessa vitamina A nesses alimentos. Um exemplo são os cereais fortificados.
Apesar de ser relativamente simples de atingir uma ingestão adequada de vitamina A recorrendo a uma alimentação diversificada (que é, sem dúvida, a situação ideal!), a utilização de suplementos desta vitamina é muito frequente, estimando-se que contemple cerca de 1/3 da população mundial. Estes suplementos são particularmente importantes em populações desfavorecidas, como é o caso de várias regiões da Índia, onde a carência de vitamina A é a principal causa de cegueira em crianças.
No caso da vitamina A, a interação dos medicamentos com os alimentos é um assunto que merece uma atenção especial, uma vez que por vezes as associações que fazemos podem ter efeitos dramáticos no resultado de determinado tratamento. E não me estou a referir apenas à clássica associação entre o consumo de álcool e medicamentos… Por exemplo, o Orlistat, que é um medicamento comercializado sob a forma de Alli ou Xenical, utilizado para perder peso, pode causar uma diminuição da absorção intestinal de vitamina A, pelo que, nestes casos, a ingestão dessa vitamina poderá ter que ser reforçada (sob a forma de alimentos ou suplementos). Outra interação interessante, que não envolve medicamentos é com o zinco. Na realidade, carências de zinco parecem estar relacionadas com carências de vitamina A, e, eventualmente, com falhas na realização de várias atividades/funções no dia-a-dia. Outra interação curiosa relaciona-se com a vitamina D, uma vez que parece haver um agravamento das consequências de carência de vitamina D quando a vitamina A também se encontra deficitária. Por isso já sabe, varie a alimentação e escolha bem os alimentos que compra, para garantir que o dinheiro que está a gastar está a ser bem investido em nutrimentos. A sua saúde agradece…
No entanto, a maioria da vitamina A deriva de fruta e hortícolas amarelos e laranja, produtos à base de tomate e alguns óleos vegetais, bem como de hortícolas de folha verde (os espinafres são uma excelente fonte). Neste contexto, é de destacar a cenoura, a abóbora, a batata doce, a meloa Cantaloupe e a manga como sendo excelentes fontes desta vitamina.
Por último, atualmente há cada vez mais produtos fortificados com vitamina A, o que permite (pelo menos teoricamente!) compensar a falta dessa vitamina A nesses alimentos. Um exemplo são os cereais fortificados.
Apesar de ser relativamente simples de atingir uma ingestão adequada de vitamina A recorrendo a uma alimentação diversificada (que é, sem dúvida, a situação ideal!), a utilização de suplementos desta vitamina é muito frequente, estimando-se que contemple cerca de 1/3 da população mundial. Estes suplementos são particularmente importantes em populações desfavorecidas, como é o caso de várias regiões da Índia, onde a carência de vitamina A é a principal causa de cegueira em crianças.
No caso da vitamina A, a interação dos medicamentos com os alimentos é um assunto que merece uma atenção especial, uma vez que por vezes as associações que fazemos podem ter efeitos dramáticos no resultado de determinado tratamento. E não me estou a referir apenas à clássica associação entre o consumo de álcool e medicamentos… Por exemplo, o Orlistat, que é um medicamento comercializado sob a forma de Alli ou Xenical, utilizado para perder peso, pode causar uma diminuição da absorção intestinal de vitamina A, pelo que, nestes casos, a ingestão dessa vitamina poderá ter que ser reforçada (sob a forma de alimentos ou suplementos). Outra interação interessante, que não envolve medicamentos é com o zinco. Na realidade, carências de zinco parecem estar relacionadas com carências de vitamina A, e, eventualmente, com falhas na realização de várias atividades/funções no dia-a-dia. Outra interação curiosa relaciona-se com a vitamina D, uma vez que parece haver um agravamento das consequências de carência de vitamina D quando a vitamina A também se encontra deficitária. Por isso já sabe, varie a alimentação e escolha bem os alimentos que compra, para garantir que o dinheiro que está a gastar está a ser bem investido em nutrimentos. A sua saúde agradece…
