Recentemente escrevi um post sobre os principais benefícios do leite materno para o bebé (mais informações neste post). Apesar de serem muitas, e, acima de tudo, importantes, as vantagens da amamentação não se esgotam nos efeitos ao nível do bebé. Na realidade, para a mãe também é muito benéfico alimentar o seu filho com leite materno. Os principais benefícios da amamentação para a mãe são:
– Melhora a capacidade de recuperação do útero. Em média são necessárias 6 semanas para que o útero de uma mãe que está a dar de mamar regresse ao tamanho normal, enquanto que em mães que não amamentam, esse valor sobe para as 10 semanas.
– Diminui a perda de sangue associada à recuperação do trabalho de parto, pois a lactação estimula a produção de uma hormona chamada oxitocina, que vai induzir a contração do músculo do útero.
– Ajuda a perder o peso ganho durante a gravidez, pois está descrito que, em média, por cada 30mL de leite produzido, gastam-se 20 calorias. Ou seja, facilmente se gastam umas centenas de calorias extra por dia…
– Diminui o risco de cancro da mama e dos ovários.
– Diminui o risco de osteoporose, pois durante a lactação a mulher absorve muito mais eficazmente o cálcio, o que faz com que os ossos se tornem mais fortes do que estavam antes da gravidez;
– Atrasa a menstruação, pois o dar de mamar atrasa a ovulação, devido à produção de uma hormona, a prolactina. Esta situação faz todo o sentido, pois garante que, enquanto está a dar de mamar, a mulher fica com menor probabilidade de engravidar (dar de mamar funciona como uma espécie de método contracetivo, com uma eficácia de cerca de 98%!), sendo que a menstruação normalmente aparece apenas 6-8 meses após o parto. Para que isso aconteça, a mãe deve dar de mamar em intervalos com o máximo de 4 horas de duração, sendo que o dar de mamar à noite está associado a com uma maior produção da hormona prolactina;
– É economicamente vantajoso, pois é um alimento que não precisa de ser comprado (podemos estar a falar de uma poupança de várias dezenas de euros por mês!);
– É uma forma cómoda de alimentar o bebé, pois não necessita de grandes cuidados e equipamentos por parte da mãe (não é necessário andar com latas de fórmula, biberões, água esterilizada, ajustes de temperatura, etc.);
– Fortalece a ligação mãe-filho, o que é particularmente relevante na perspetiva da mãe, não só porque a gravidez é um período longo no qual se criam grandes expectativas e ansiedade para se estar com o bebé, mas também porque a depressão pós-parto é bastante frequente, e o dar de mamar pode ajudar a que essa situação não ocorra, devido ao estreitamento da relação entre a mãe e o bebé. Também o sentir que o bebé está a crescer e a desenvolver-se graças ao leite materno faz a mãe sentir-se reconfortada e aumenta a sua segurança no desempenho desta nova função. Esta sensação de que se é uma “boa mãe” pode ser fundamental para o bem-estar psicológico da mãe!
Além de todas estas vantagens, não nos podemos esquecer que do ponto de vista ambiental também existem vantagens associadas à amamentação, uma vez que este não sofre nenhum tipo de processamento e não requer embalagens nem transporte.
– Melhora a capacidade de recuperação do útero. Em média são necessárias 6 semanas para que o útero de uma mãe que está a dar de mamar regresse ao tamanho normal, enquanto que em mães que não amamentam, esse valor sobe para as 10 semanas.
– Diminui a perda de sangue associada à recuperação do trabalho de parto, pois a lactação estimula a produção de uma hormona chamada oxitocina, que vai induzir a contração do músculo do útero.
– Ajuda a perder o peso ganho durante a gravidez, pois está descrito que, em média, por cada 30mL de leite produzido, gastam-se 20 calorias. Ou seja, facilmente se gastam umas centenas de calorias extra por dia…
– Diminui o risco de cancro da mama e dos ovários.
– Diminui o risco de osteoporose, pois durante a lactação a mulher absorve muito mais eficazmente o cálcio, o que faz com que os ossos se tornem mais fortes do que estavam antes da gravidez;
– Atrasa a menstruação, pois o dar de mamar atrasa a ovulação, devido à produção de uma hormona, a prolactina. Esta situação faz todo o sentido, pois garante que, enquanto está a dar de mamar, a mulher fica com menor probabilidade de engravidar (dar de mamar funciona como uma espécie de método contracetivo, com uma eficácia de cerca de 98%!), sendo que a menstruação normalmente aparece apenas 6-8 meses após o parto. Para que isso aconteça, a mãe deve dar de mamar em intervalos com o máximo de 4 horas de duração, sendo que o dar de mamar à noite está associado a com uma maior produção da hormona prolactina;
– É economicamente vantajoso, pois é um alimento que não precisa de ser comprado (podemos estar a falar de uma poupança de várias dezenas de euros por mês!);
– É uma forma cómoda de alimentar o bebé, pois não necessita de grandes cuidados e equipamentos por parte da mãe (não é necessário andar com latas de fórmula, biberões, água esterilizada, ajustes de temperatura, etc.);
– Fortalece a ligação mãe-filho, o que é particularmente relevante na perspetiva da mãe, não só porque a gravidez é um período longo no qual se criam grandes expectativas e ansiedade para se estar com o bebé, mas também porque a depressão pós-parto é bastante frequente, e o dar de mamar pode ajudar a que essa situação não ocorra, devido ao estreitamento da relação entre a mãe e o bebé. Também o sentir que o bebé está a crescer e a desenvolver-se graças ao leite materno faz a mãe sentir-se reconfortada e aumenta a sua segurança no desempenho desta nova função. Esta sensação de que se é uma “boa mãe” pode ser fundamental para o bem-estar psicológico da mãe!
Além de todas estas vantagens, não nos podemos esquecer que do ponto de vista ambiental também existem vantagens associadas à amamentação, uma vez que este não sofre nenhum tipo de processamento e não requer embalagens nem transporte.