Com o regresso das aulas, voltam as rotinas diárias, sendo que uma delas é a preparação dos lanches escolares. E se por um lado ainda existe muito a tentação de colocar “qualquer coisa” na lancheira dos mais novos, porque as refeições “mais importantes” são o almoço e o jantar, a importância de garantir que as crianças tenham uma alimentação saudável, equilibrada e adequada às suas necessidades tem vindo, felizmente, a mudar a forma como os pais encaram os lanches escolares. Mas uma coisa é ter esse tipo de preocupações, que fazem todo o sentido, e outra coisa é saber, de facto, como preparar esses lanches. Preparar os lanches escolares não deve ser sinónimo de ansiedade, stress ou preocupação. Aqui ficam algumas dicas para tornar essa tarefa menos complicada:
– Varie os alimentos – Não há nada pior do que comermos sempre a mesma coisa! E isso aplica-se tanto a miúdos como a graúdos. E aplica-se a todas as refeições. Se não se imagina a comer a mesma coisa todos os dias, pelo menos com entusiasmo e prazer, então não transforme os lanches dos seus filhos em algo monótono e previsível. Varie os alimentos, mude as combinações, seja criativo. E se isto lhe parece algo complicado, porque é que não tira 5 minutos do seu tempo no domingo e escreve numa folha de papel o que vai mandar para os lanches do seu filho durante a semana? Até lhe facilita a vida na altura de fazer compras…
– Evite enviar apenas produtos comprados – Porque é que não aproveita o fim de semana para preparar umas bolachas caseiras, uma granola, ou um pão? E porque não fazer isso em família, com os seus filhos, explicando-lhes que estão a preparar algo que depois irão levar para a escola, para comerem ao lanche? Dê-lhes a oportunidade de escolherem ingredientes e de ajudarem na preparação. Vai passar tempo de qualidade com eles, e vai garantir que eles vão comer alimentos mais saudáveis.
– Procure enviar alimentos que hidratam – Se os lanches forem compostos apenas por alimentos secos, ou se tiverem grandes doses de açúcar e sal, o seu filho vai ficar com sede. Ou seja, depois quando as aulas reiniciarem ele vai ter necessidade de beber. Consequentemente, das duas uma… ou o seu filho vai ter que interromper a aula para beber, ou então vai ficar com menos capacidade de concentração, enquanto a sede se mantiver. Incluir na alimentação leite, iogurtes ou fruta são boas formas de garantir uma ingestão adequada de água durante o lanche.
– Evite lanches que fazem disparar os níveis de açúcar no sangue – Ao optar por alimentos que promovam uma absorção intestinal dos açúcares mais lenta, vai garantir que as células do seu filho vão receber de forma continuada durante mais tempo os nutrientes que precisam, evitando assim que fiquem com fome, cansaço, raciocínio lento e menor capacidade de concentração ao fim de algum tempo.
– Não exagere nas quantidades – Os lanches são refeições intermédias, e devem ser encarados como tal. Isto não significa que são menos importantes, mas sim que o que os seus filhos comem ao lanche não deve comprometer o que irão comer na refeição seguinte. Esta situação é particularmente crítica no lanche da parte da manhã, pois normalmente o almoço é cerca de 2h após o consumo desse lanche. Se exagerar no que envia para o lanche, pode estar a fazer com que eles não almocem corretamente (o mesmo é válido para o lanche da tarde).
– Não transforme o lanche numa obsessão saudável – Provavelmente vou levantar alguma polémica com esta última sugestão mas aqui vai… Se o seu filho insistir constantemente para levar alimentos pouco saudáveis para o lanche, porque os amigos também o fazem, tenha uma conversa séria com ele. Explique-lhe a importância de ter uma alimentação saudável, mas tente sempre colocar-se no lugar dele. Tente criar uma espécie de pacto com ele, negoceie a inclusão ESPORÁDICA de um alimento menos saudável no lanche. Se todos nós gostamos de comer comidas menos saudáveis de vez em quando (e comemos!), então imagine uma criança, que é confrontada com colegas a comer chocolates, batatas fritas, refrigerantes, etc., todos os dias… Se a regra for comer lanches saudáveis e nutritivos, não me parece que o consumo de um alimento menos saudável de vez em quando seja assim tão dramático. Obviamente que tudo o que escrevi neste parágrafo apenas se aplica caso a criança insista continuamente para comer determinados alimentos menos interessantes do ponto de vista nutricional. Se não o fizer, não os inclua por iniciativa própria! E tem que ter em consideração as características da própria criança (por exemplo, o peso).
Como pode ver, são vários os aspetos que pode valorizar para que os lanches dos seus filhos sejam divertidos, saudáveis e nutritivos. Acima de tudo, aproveite a preparação dos lanches para incutir neles hábitos de alimentação saudável. E lembre-se, crianças saudáveis são crianças felizes…
– Varie os alimentos – Não há nada pior do que comermos sempre a mesma coisa! E isso aplica-se tanto a miúdos como a graúdos. E aplica-se a todas as refeições. Se não se imagina a comer a mesma coisa todos os dias, pelo menos com entusiasmo e prazer, então não transforme os lanches dos seus filhos em algo monótono e previsível. Varie os alimentos, mude as combinações, seja criativo. E se isto lhe parece algo complicado, porque é que não tira 5 minutos do seu tempo no domingo e escreve numa folha de papel o que vai mandar para os lanches do seu filho durante a semana? Até lhe facilita a vida na altura de fazer compras…
– Evite enviar apenas produtos comprados – Porque é que não aproveita o fim de semana para preparar umas bolachas caseiras, uma granola, ou um pão? E porque não fazer isso em família, com os seus filhos, explicando-lhes que estão a preparar algo que depois irão levar para a escola, para comerem ao lanche? Dê-lhes a oportunidade de escolherem ingredientes e de ajudarem na preparação. Vai passar tempo de qualidade com eles, e vai garantir que eles vão comer alimentos mais saudáveis.
– Procure enviar alimentos que hidratam – Se os lanches forem compostos apenas por alimentos secos, ou se tiverem grandes doses de açúcar e sal, o seu filho vai ficar com sede. Ou seja, depois quando as aulas reiniciarem ele vai ter necessidade de beber. Consequentemente, das duas uma… ou o seu filho vai ter que interromper a aula para beber, ou então vai ficar com menos capacidade de concentração, enquanto a sede se mantiver. Incluir na alimentação leite, iogurtes ou fruta são boas formas de garantir uma ingestão adequada de água durante o lanche.
– Evite lanches que fazem disparar os níveis de açúcar no sangue – Ao optar por alimentos que promovam uma absorção intestinal dos açúcares mais lenta, vai garantir que as células do seu filho vão receber de forma continuada durante mais tempo os nutrientes que precisam, evitando assim que fiquem com fome, cansaço, raciocínio lento e menor capacidade de concentração ao fim de algum tempo.
– Não exagere nas quantidades – Os lanches são refeições intermédias, e devem ser encarados como tal. Isto não significa que são menos importantes, mas sim que o que os seus filhos comem ao lanche não deve comprometer o que irão comer na refeição seguinte. Esta situação é particularmente crítica no lanche da parte da manhã, pois normalmente o almoço é cerca de 2h após o consumo desse lanche. Se exagerar no que envia para o lanche, pode estar a fazer com que eles não almocem corretamente (o mesmo é válido para o lanche da tarde).
– Não transforme o lanche numa obsessão saudável – Provavelmente vou levantar alguma polémica com esta última sugestão mas aqui vai… Se o seu filho insistir constantemente para levar alimentos pouco saudáveis para o lanche, porque os amigos também o fazem, tenha uma conversa séria com ele. Explique-lhe a importância de ter uma alimentação saudável, mas tente sempre colocar-se no lugar dele. Tente criar uma espécie de pacto com ele, negoceie a inclusão ESPORÁDICA de um alimento menos saudável no lanche. Se todos nós gostamos de comer comidas menos saudáveis de vez em quando (e comemos!), então imagine uma criança, que é confrontada com colegas a comer chocolates, batatas fritas, refrigerantes, etc., todos os dias… Se a regra for comer lanches saudáveis e nutritivos, não me parece que o consumo de um alimento menos saudável de vez em quando seja assim tão dramático. Obviamente que tudo o que escrevi neste parágrafo apenas se aplica caso a criança insista continuamente para comer determinados alimentos menos interessantes do ponto de vista nutricional. Se não o fizer, não os inclua por iniciativa própria! E tem que ter em consideração as características da própria criança (por exemplo, o peso).
Como pode ver, são vários os aspetos que pode valorizar para que os lanches dos seus filhos sejam divertidos, saudáveis e nutritivos. Acima de tudo, aproveite a preparação dos lanches para incutir neles hábitos de alimentação saudável. E lembre-se, crianças saudáveis são crianças felizes…