Nutrição geral

Saiba como diminuir o risco de ter problemas cognitivos quando for mais velho

A alimentação tem uma influência incrível sobre aquilo que somos no presente e sobre aquilo que seremos no futuro. Não tenho a menor dúvida sobre isso, e esse foi, aliás, um dos motivos que me levou a entrar neste fantástico mundo da nutrição… Quando se pensa no impacto que a alimentação tem na nossa vida, o assunto não poderia ser mais complexo. Se por um lado nos dá energia, também nos dá blocos de construção para irmos produzindo e renovando o nosso corpo. Além disso, dá-nos também tudo o que precisamos para tirar partido das nossas funções em qualquer instante. Ou seja, ter uma alimentação saudável não serve apenas para ficarmos com o corpo com que sempre sonhamos, nem serve apenas para prevenir ou para curar doenças, serve, essencialmente, para tudo o que envolve o nosso dia-a-dia. Consequentemente, uma alimentação saudável é fundamental para termos uma vida saudável, e, por isso, para termos um envelhecimento saudável.
Como toda a gente sabe, o nosso corpo precisa de várias vitaminas para funcionar corretamente (se quiser saber mais sobre vitaminas pode ler este post), sendo que de longe a principal fonte dessas vitaminas é a alimentação. Sabe-se que uma ingestão adequada de várias vitaminas do complexo B é fundamental para reduzir o risco de problemas cognitivos durante a idade adulta. Para ter uma ideia do impacto que esta situação pode ter, estima-se que se fosse possível atrasar um ano o aparecimento da doença de Alzheimer, havia uma redução de 9,2 milhões de caso em todo o mundo! E se estes números por si só já são muito reveladores da dimensão do problema, se a isso somarmos o facto de cada vez vivermos mais tempo, então percebe-se que é fundamental saber como preservar a saúde mental
Recentemente foi publicado um estudo no qual se avaliou de que forma o consumo de vitamina B3, B6, B9 e B12 em adultos jovens influencia a função cognitiva a partir da meia idade. Genericamente, foi observado que um consumo mais elevado destas vitaminas estava associado a melhores características psicomotoras.
Ou seja, é inegável que ainda temos muito que aprender sobre a forma como condicionamos o nosso futuro através da alimentação. Eu sei que talvez seja um objetivo demasiado ambicioso, mas se soubermos encarar a alimentação no presente como algo que vai, sem dúvida nenhuma, afetar o nosso futuro, então perceberemos o poder que cada um de nós tem, não para alterar o futuro, mas sim para escrever o seu próprio futuro. Informe-se, fale com profissionais qualificados, e, acima de tudo, mude alguma coisa! É normal perdermos capacidades cognitivas e capacidades físicas à medida que envelhecemos, mas será que não podemos atrasar a velocidade com que essas consequências surgem? Claro que podemos! Será que não conseguimos melhorar a nossa qualidade de vida na idade adulta e na 3ª idade, simplesmente comendo melhor enquanto somos jovens? Claro que conseguimos! Não é fácil mudar mentalidades, mas mais difícil é ver aqueles de quem nós gostamos a perderem as suas capacidades. E se, infelizmente, nesses casos haverá menos a fazer, pois o tempo não volta atrás, pelo menos que essas situações sirvam de alerta para mudar alguma coisa no nosso presente, e no presente dos mais novos…

 

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