Uma vez que a niacina (vitamina B3) se encontra presente em muitos alimentos diferentes, é muito raro nos países mais desenvolvidos alguém apresentar carências desta vitamina. No entanto, há algumas condições que podem levar ao aparecimento dessas carências, nomeadamente o alcoolismo. Os principais sintomas de falta de vitamina B3 são inflamação da pele, indigestão, vómitos, fadiga, aftas, problemas circulatórios e depressão. Pode ainda causar ardência na boca e tornar a língua inchada e vermelha. Pessoas que sofrem de alcoolismo, pessoas infetadas com o HIV e, principalmente, pessoas que têm uma alimentação baseada em alimentos processados (nomeadamente alimentos açucarados, cereais refinados e pão branco) apresentam, normalmente, um risco aumentado de apresentarem baixos níveis de niacina.
Carências elevadas de vitamina B3 originam uma doença chamada pelagra. Esta doença caracteriza-se pela presença de pele escamosa e quebradiça, depressão, ansiedade, demência e diarreia. Normalmente a pelagra é tratada com suplementação de niacina (através da alimentação ou de suplementos específicos).
O consumo de suplementos de niacina está muitas vezes associado ao aparecimento de alguns efeitos laterais, principalmente no início do mesmo. Quando a dose de vitamina B3 é superior a 50 mg por dia, é vulgar causar formigueiro na cara e no peito, bem como irritação da pele, que se torna mais avermelhada e provoca alguma comichão e, eventualmente, dor. É frequente aconselhar-se o consumo de niacina associado a um anti-inflamatório não esteroide consumido 30 minutos antes, para minimizar a probabilidade de ocorrência destas consequências. Além disso é aconselhável não iniciar a suplementação com a dose final, devendo começar com uma dose mais baixa e ir aumentando gradualmente.
Quando presente em elevada quantidade, a niacina está pode provocar aumento do risco de aparecimento de problemas no fígado, úlceras no estômago e falhas no funcionamento dos intestinos, bem como intolerância à glucose. Nalguns casos podem também surgir danos musculares, alterações na pressão sanguínea, falhas no funcionamento do coração, tonturas e visão turva. De uma maneira geral, pessoas com história de problemas de fígado, rins ou estômago, cálculos biliares (as chamadas “pedras na vesícula”) e diabetes não devem tomar suplementos de niacina, exceto se for aconselhado por um profissional qualificado. Também pessoas com pressão arterial baixa ou com gota não devem recorrer a este tipo de suplementos.
Para terminar, gostaria de destacar que a vitamina B3 é um bom exemplo de algo para o qual muitas vezes as pessoas não estão muito alerta. Apesar de ser uma substância indispensável para o funcionamento do nosso organismo, o seu consumo não deve ser excessivo. O consumo de suplementos vitamínicos está, na minha opinião, demasiado banalizada, e se não tenho dúvidas que em muitas casos pode ser uma mais-valia, também me parece que esta banalização pode levar a situações perigosas, uma vez que existem várias vitaminas e minerais para os quais o consumo não deve ser excessivo. Deve procurar sempre aconselhamento qualificado antes de começar a fazer algum tipo de suplementação.
Carências elevadas de vitamina B3 originam uma doença chamada pelagra. Esta doença caracteriza-se pela presença de pele escamosa e quebradiça, depressão, ansiedade, demência e diarreia. Normalmente a pelagra é tratada com suplementação de niacina (através da alimentação ou de suplementos específicos).
O consumo de suplementos de niacina está muitas vezes associado ao aparecimento de alguns efeitos laterais, principalmente no início do mesmo. Quando a dose de vitamina B3 é superior a 50 mg por dia, é vulgar causar formigueiro na cara e no peito, bem como irritação da pele, que se torna mais avermelhada e provoca alguma comichão e, eventualmente, dor. É frequente aconselhar-se o consumo de niacina associado a um anti-inflamatório não esteroide consumido 30 minutos antes, para minimizar a probabilidade de ocorrência destas consequências. Além disso é aconselhável não iniciar a suplementação com a dose final, devendo começar com uma dose mais baixa e ir aumentando gradualmente.
Quando presente em elevada quantidade, a niacina está pode provocar aumento do risco de aparecimento de problemas no fígado, úlceras no estômago e falhas no funcionamento dos intestinos, bem como intolerância à glucose. Nalguns casos podem também surgir danos musculares, alterações na pressão sanguínea, falhas no funcionamento do coração, tonturas e visão turva. De uma maneira geral, pessoas com história de problemas de fígado, rins ou estômago, cálculos biliares (as chamadas “pedras na vesícula”) e diabetes não devem tomar suplementos de niacina, exceto se for aconselhado por um profissional qualificado. Também pessoas com pressão arterial baixa ou com gota não devem recorrer a este tipo de suplementos.
Para terminar, gostaria de destacar que a vitamina B3 é um bom exemplo de algo para o qual muitas vezes as pessoas não estão muito alerta. Apesar de ser uma substância indispensável para o funcionamento do nosso organismo, o seu consumo não deve ser excessivo. O consumo de suplementos vitamínicos está, na minha opinião, demasiado banalizada, e se não tenho dúvidas que em muitas casos pode ser uma mais-valia, também me parece que esta banalização pode levar a situações perigosas, uma vez que existem várias vitaminas e minerais para os quais o consumo não deve ser excessivo. Deve procurar sempre aconselhamento qualificado antes de começar a fazer algum tipo de suplementação.