Se a obesidade, por si só, é um problema gravíssimo, com consequências que vão muito para lá dos “tradicionais” enfartes do miocárdio, AVCs ou diabetes, se pensarmos em obesidade infantil o cenário torna-se ainda pior. Conforme já referi em posts anteriores, uma criança com excesso de peso tem muita probabilidade de vir a tornar-se um adulto com excesso de peso. Os números não mentem e a obesidade infantil é um problema real, que já está identificado há vários anos mas para o qual as soluções são, no mínimo, escassas. E quando falo em soluções não estou, obviamente, a referir-me apenas a medidas que têm como objetivo diminuir o peso das crianças que têm excesso de peso. É preciso muito mais do que isso para sermos realmente eficazes a resolver o problema! É preciso atuar precocemente, prevenindo que as crianças aumentem demasiado de peso. Para isso é necessário conhecer o que esta por detrás desse aumento e se, por um lado, a alimentação sem regras e o sedentarismo surgem como principais variáveis, de certeza que existem outras variáveis que podem e devem ser corrigidas…
A exposição indireta ao fumo do tabaco é um fator que pode potenciar a obesidade. Na realidade, sabe-se que o risco para aumentar de peso por parte de crianças que são “fumadoras passivas” aumenta 30%, ou seja, não estou a falar de algo que tem pouco impacto. A suscetibilidade para os efeitos negativos associados ao fumo do tabaco parece ser particularmente relevante durante os primeiros meses de vida.
Recentemente foi divulgado um estudo no qual se investigou de que forma a exposição ao fumo do tabaco em crianças de 5 meses de idade influenciava o peso das mesmas. Foi observado que essa exposição se associou a uma maior acumulação de gordura corporal nas crianças, sendo que esse efeito foi mais evidente em crianças que não estavam a ser amamentadas.
Este trabalho vem divulgar alguns aspetos que me parecem particularmente importantes. Em primeiro lugar, queria começar por destacar que independentemente dos resultados apresentados, nenhuma situação justifica a exposição de bebés e crianças ao fumo do tabaco, pois existem inúmeras consequências negativas associadas à mesma. Nunca é demais lembrar que o fumo inalado pelos fumadores passivos não é filtrado, tal como acontece com o fumo que é proveniente diretamente dos cigarros. Obviamente que quando falo em expor as crianças ao fumo do tabaco não estou a imaginar ninguém a fumar diretamente para a cara delas, mas quando se fuma no carro ou em casa, por exemplo, o fumo fica acumulado muito mais tempo do que imagina. Além disso, se for uma criança de colo, e se a mãe ou o pai for fumador, a criança vai ter um contacto muito próximo com a roupa que está carregada de substâncias perigosas provenientes do fumo. E se lhe falta motivação para deixar de fumar, então pense neste estudo e em tantos outros e perceba que além de estar a comprometer a sua saúde, também pode estar a afetar negativamente a saúde dos seus filhos. De certeza que se pensar que está a contribuir para que eles venham a sofrer de obesidade no futuro irá pensar duas vezes antes de acender o próximo cigarro…
A exposição indireta ao fumo do tabaco é um fator que pode potenciar a obesidade. Na realidade, sabe-se que o risco para aumentar de peso por parte de crianças que são “fumadoras passivas” aumenta 30%, ou seja, não estou a falar de algo que tem pouco impacto. A suscetibilidade para os efeitos negativos associados ao fumo do tabaco parece ser particularmente relevante durante os primeiros meses de vida.
Recentemente foi divulgado um estudo no qual se investigou de que forma a exposição ao fumo do tabaco em crianças de 5 meses de idade influenciava o peso das mesmas. Foi observado que essa exposição se associou a uma maior acumulação de gordura corporal nas crianças, sendo que esse efeito foi mais evidente em crianças que não estavam a ser amamentadas.
Este trabalho vem divulgar alguns aspetos que me parecem particularmente importantes. Em primeiro lugar, queria começar por destacar que independentemente dos resultados apresentados, nenhuma situação justifica a exposição de bebés e crianças ao fumo do tabaco, pois existem inúmeras consequências negativas associadas à mesma. Nunca é demais lembrar que o fumo inalado pelos fumadores passivos não é filtrado, tal como acontece com o fumo que é proveniente diretamente dos cigarros. Obviamente que quando falo em expor as crianças ao fumo do tabaco não estou a imaginar ninguém a fumar diretamente para a cara delas, mas quando se fuma no carro ou em casa, por exemplo, o fumo fica acumulado muito mais tempo do que imagina. Além disso, se for uma criança de colo, e se a mãe ou o pai for fumador, a criança vai ter um contacto muito próximo com a roupa que está carregada de substâncias perigosas provenientes do fumo. E se lhe falta motivação para deixar de fumar, então pense neste estudo e em tantos outros e perceba que além de estar a comprometer a sua saúde, também pode estar a afetar negativamente a saúde dos seus filhos. De certeza que se pensar que está a contribuir para que eles venham a sofrer de obesidade no futuro irá pensar duas vezes antes de acender o próximo cigarro…