Atualmente é possível encontrar mandioca nos hipermercados e nas frutarias durante o ano inteiro, ainda que nem sempre estejam disponíveis. O primeiro passo que tem que ter em atenção quando comprar mandioca é a escolha dos tubérculos que vai adquirir. Como não é um alimento típico de Portugal, muitas vezes deparamo-nos com dúvidas sobre quais são as características que deve valorizar na mandioca (e em outros alimentos tropicais). Deve escolher tubérculos bem desenvolvidos e cilíndricos, que apresentem um peso elevado para o tamanho. Em relação à superfície, possivelmente já reparou que por vezes a mandioca está meio brilhante como se tivesse sido encerada. Na realidade está mesmo encerada! Mas não se preocupe, pois não é nada que possa colocar em risco a sua saúde. A colocação de cera a superfície serve para vários objetivos, nomeadamente tornar a mandioca mais bonita (na realidade é um tubérculo bastante feio…), e, acima de tudo, serve para preservar o teor de água interno, ou seja, minimizar a evaporação da água do tubérculo. Desta forma, a durabilidade da mandioca aumenta. Se os tubérculos lhe parecerem envelhecidos, não compre, pois tendem a perder o seu sabor e alguma da sua riqueza nutricional. Também não deve comprar tubérculos que tenham a superfície danificada.
Uma vez comprada, a mandioca pode ser armazenada durante 5 a 7 dias a temperatura baixa (de preferência no frigorífico). De qualquer das formas, esteja atento, pois a mandioca apodrece muito facilmente, portanto pode acontecer a mandioca não aguentar tanto tempo de armazenamento. Se estiver sem casca, ou cortada, deve ser colocada dentro de água fria e armazenada no frigorífico durante no máximo 3 dias. Deve evitar esse tipo de situação, uma vez que os minerais e a vitamina C presente na mandioca têm tendência a ser libertados para a água, ou seja, vai perder parte do valor nutricional da mandioca. Portanto, se possível, descasque e corte a mandioca só na altura de a cozinhar. Um aspeto muito importante quando se fala em mandioca é que não a deve consumir crua!!! Na realidade, a mandioca possui pequenas quantidades de substâncias que libertam cianeto, especialmente o ácido hidroxiciânico. O cianeto é um veneno poderoso, que impede as nossas células de utilizarem o oxigénio e, por isso, deixam de conseguir obter a energia que necessitam para o seu funcionamento. Ao cozinhar a mandioca garante que essas substâncias são eliminadas, tornando a mandioca um alimento seguro.
Mas então, como é que se prepara a mandioca? Primeiramente deve lavar muito bem o tubérculo em água fria. Seguidamente deve descascá-lo, até que a superfície da parte interna fique bem branca. Como a casca da mandioca é bastante dura, aconselho que utilize uma faca, em vez do descascador. Tal como acontece com a batata, a mandioca descascada em contacto com o ar tem tendência para escurecer, por isso o ideal é cozinhá-la logo a seguir a estar descascada. Se tal não for possível, cubra com água fria e guarde no frigorífico. Uma vez que a mandioca é bastante rija, normalmente é cortada em pedaços e cozida em água com um pouco de sal, antes de ser incluída nas diferentes receitas. Após a cozedura, não reaproveita a água!
A mandioca é, normalmente, utilizada como acompanhamento para a carne ou peixe. Pode, por isso, ser utilizada em estufados e caldeiradas. Devo já avisar que o cheiro que liberta durante a cozedura é estranho e, por vezes, pode fazê-lo desistir da ideia de experimentar este tubérculo. No entanto, apesar desse cheiro, o sabor é suave e a textura é, de facto, muito boa, com uma cremosidade que não se encontra, por exemplo, na batata. Sem dúvida que vale a pena experimentar! Pode ainda optar por fazer um puré de mandioca, ou então cortar fatias finas, polvilhar com ervas aromáticas, um pouco de sal e azeite e levar ao forno (também pode fritar, mas o seu valor calórico vai disparar…). Vai ficar com uns deliciosos chips de mandioca, que de certeza que vão ser do agrado de miúdos e graúdos. Prepare sopas deliciosas com mandioca, ou então utilize farinha de mandioca em bolos, bolachas, pão, etc.
Além disso, é a partir da mandioca que se produz a tapioca e o garri (flocos de mandioca), o que aumenta ainda mais a sua versatilidade, pois permite explorar novas texturas e sabores a partir do mesmo tubérculo, a mandioca. As folhas da mandioca são também comestíveis, apesar de normalmente não se encontrarem disponíveis para venda. Têm 100x mais proteína do que os tubérculos, sendo que esta proteína fornece quantidades elevadas de lisina, que é um aminoácido que normalmente não é encontrado em grandes quantidades nos alimentos de origem vegetal.
É importante ter presente que, tal como acontece com a batata, por exemplo, o descascar, processar e cozinhar a mandioca lhe vai retirando gradualmente a sua riqueza nutricional, que já não era elevada, mas mesmo assim vale a pena, na minha opinião, inclui-la de vez em quando na sua alimentação. Atualmente existem inúmeras receitas com mandioca, que lhe vão permitir tirar partido do sabor, textura e riqueza nutricional deste tubérculo, ao mesmo tempo que dá um toque de exotismo à sua refeição…
Uma vez comprada, a mandioca pode ser armazenada durante 5 a 7 dias a temperatura baixa (de preferência no frigorífico). De qualquer das formas, esteja atento, pois a mandioca apodrece muito facilmente, portanto pode acontecer a mandioca não aguentar tanto tempo de armazenamento. Se estiver sem casca, ou cortada, deve ser colocada dentro de água fria e armazenada no frigorífico durante no máximo 3 dias. Deve evitar esse tipo de situação, uma vez que os minerais e a vitamina C presente na mandioca têm tendência a ser libertados para a água, ou seja, vai perder parte do valor nutricional da mandioca. Portanto, se possível, descasque e corte a mandioca só na altura de a cozinhar. Um aspeto muito importante quando se fala em mandioca é que não a deve consumir crua!!! Na realidade, a mandioca possui pequenas quantidades de substâncias que libertam cianeto, especialmente o ácido hidroxiciânico. O cianeto é um veneno poderoso, que impede as nossas células de utilizarem o oxigénio e, por isso, deixam de conseguir obter a energia que necessitam para o seu funcionamento. Ao cozinhar a mandioca garante que essas substâncias são eliminadas, tornando a mandioca um alimento seguro.
Mas então, como é que se prepara a mandioca? Primeiramente deve lavar muito bem o tubérculo em água fria. Seguidamente deve descascá-lo, até que a superfície da parte interna fique bem branca. Como a casca da mandioca é bastante dura, aconselho que utilize uma faca, em vez do descascador. Tal como acontece com a batata, a mandioca descascada em contacto com o ar tem tendência para escurecer, por isso o ideal é cozinhá-la logo a seguir a estar descascada. Se tal não for possível, cubra com água fria e guarde no frigorífico. Uma vez que a mandioca é bastante rija, normalmente é cortada em pedaços e cozida em água com um pouco de sal, antes de ser incluída nas diferentes receitas. Após a cozedura, não reaproveita a água!
A mandioca é, normalmente, utilizada como acompanhamento para a carne ou peixe. Pode, por isso, ser utilizada em estufados e caldeiradas. Devo já avisar que o cheiro que liberta durante a cozedura é estranho e, por vezes, pode fazê-lo desistir da ideia de experimentar este tubérculo. No entanto, apesar desse cheiro, o sabor é suave e a textura é, de facto, muito boa, com uma cremosidade que não se encontra, por exemplo, na batata. Sem dúvida que vale a pena experimentar! Pode ainda optar por fazer um puré de mandioca, ou então cortar fatias finas, polvilhar com ervas aromáticas, um pouco de sal e azeite e levar ao forno (também pode fritar, mas o seu valor calórico vai disparar…). Vai ficar com uns deliciosos chips de mandioca, que de certeza que vão ser do agrado de miúdos e graúdos. Prepare sopas deliciosas com mandioca, ou então utilize farinha de mandioca em bolos, bolachas, pão, etc.
Além disso, é a partir da mandioca que se produz a tapioca e o garri (flocos de mandioca), o que aumenta ainda mais a sua versatilidade, pois permite explorar novas texturas e sabores a partir do mesmo tubérculo, a mandioca. As folhas da mandioca são também comestíveis, apesar de normalmente não se encontrarem disponíveis para venda. Têm 100x mais proteína do que os tubérculos, sendo que esta proteína fornece quantidades elevadas de lisina, que é um aminoácido que normalmente não é encontrado em grandes quantidades nos alimentos de origem vegetal.
É importante ter presente que, tal como acontece com a batata, por exemplo, o descascar, processar e cozinhar a mandioca lhe vai retirando gradualmente a sua riqueza nutricional, que já não era elevada, mas mesmo assim vale a pena, na minha opinião, inclui-la de vez em quando na sua alimentação. Atualmente existem inúmeras receitas com mandioca, que lhe vão permitir tirar partido do sabor, textura e riqueza nutricional deste tubérculo, ao mesmo tempo que dá um toque de exotismo à sua refeição…
