Apesar de ser um micromineral, ou seja, é necessário em pequenas quantidades, o manganês (mais informações sobre o manganês neste post) está presente em quantidades significativas em muitos alimentos diferentes, quer de origem animal, quer de origem vegetal. Devido a isso, adotando uma alimentação diversificada e equilibrada, consegue salvaguardar-se uma ingestão adequada do mesmo, evitando assim quadros de carência (mais informações sobre carência de manganês neste post).
No entanto, convém referir que de uma maneira geral a biodisponibilidade do manganês é muito baixa (mais informações sobre a biodisponibilidade neste post), estando normalmente entre 1-5%. Ou seja, na realidade conseguimos aproveitar apenas uma pequena fração do manganês que ingerimos. As crianças tendem a apresentar uma capacidade de absorção intestinal mais elevada do que os adultos. Também as mulheres aparentam conseguir absorver melhor a nível intestinal o manganês, quando comparadas com os homens.
O manganês encontra-se presente em muitos alimentos, mas apresenta uma biodisponibilidade muito baixa.
Do ponto de vista vegetal, as melhores fontes alimentares de manganês são os frutos secos oleaginosos (em especial avelãs e nozes pecã), o arroz integral, as algas, as leguminosas (particularmente ervilhas, soja, feijão e amendoim), os espinafres, o ananás, o trigo integral, a aveia e o chá. Quanto aos alimentos de origem animal, o teor de manganês é mais elevado no marisco, com especial destaque para os mexilhões, que são o alimento mais rico em manganês, mas também as ostras, as amêijoas e o camarão.
A água da torneira também pode conter manganês, sendo que o seu teor depende essencialmente das características do solo dessa região. Ou seja, trata-se de uma fonte muito variável deste mineral.
Quando a ingestão de manganês não é suficiente, pode-se recorrer a suplementos do mesmo (mais informações sobre suplementos alimentares neste post). Atualmente existem no mercado muitas formulações diferentes, tais como complexos com aminoácidos, gluconato, picolinato, sulfato, citrato e cloreto de magnésio. É possível também recorrer a multivitamínicos como fonte de manganês, ainda que nem todos apresentem este mineral na sua composição.
Para terminar, apesar de não se conhecerem os mecanismos associados, genericamente os níveis de ferro tendem a variar inversamente com os de manganês. Acredita-se que existe algum tipo de competição entre ambos os minerais ao nível da absorção intestinal, e que seja essa competição a responsável pelos níveis inversos de ambos.
O manganês está presente em elevada quantidade em vários alimentos, nomeadamente frutos secos gordos, cereais integrais e alguns tipos de marisco.