Não há dúvida que a vitamina D é indispensável para a saúde do nosso corpo (mais informações sobre a vitamina D neste post)! E neste caso em particular acredito que ainda há muito por descobrir sobre as funções importantíssimas que essa vitamina desempenha… Por isso, não é de estranhar que quando os níveis da mesma são inferiores ou superiores ao aconselhado, possam surgir várias potenciais consequências negativas (mais informações sobre esse assunto neste post).
Ao contrário do que acontece com as restantes vitaminas, a vitamina D pode ser produzida no nosso corpo. Este processo inicia-se na pele, quando esta é exposta à radiação ultra-violeta, e continua no fígado e nos rins. Isto significa que, teoricamente, é possível produzir toda a vitamina D que necessitamos. No entanto, devido à baixa exposição à radiação ultra-violeta, seja por causa da utilização de protetores solares, e/ou devido ao outono e inverno, a quantidade produzida acaba por ser claramente inferior à necessária, pelo menos em determinadas alturas do ano. Ou seja, tal como acontece com as restantes vitaminas, também se deve obter vitamina D a partir da alimentação. Infelizmente no caso desta vitamina não é fácil garantir uma ingestão de quantidades adequadas, pois são poucas as fontes alimentares que contêm quantidades significativas da mesma, sendo de destacar o peixe gordo (nomeadamente safio, sardinha, truta, ovas de bacalhau, goraz e corvina), a gema do ovo e alguns cogumelos (quando expostos a radiação ultra-violeta).
As melhores fontes alimentares de vitamina D são os peixes gordos, a gema do ovo e os cogumelos.
Portanto, para muitas pessoas pode não ser fácil atingir a dose diária recomendada de vitamina D a partir das suas fontes alimentares naturais. Nesse caso, o consumo de alimentos fortificados pode ser uma boa alternativa (dependendo obviamente de quais os alimentos escolhidos e quais as quantidades consumidas), sendo de destacar, por exemplo, o leite e derivados, as papas, os cereais “de pequeno-almoço”, algumas bebidas vegetais, entre outros.
Adicionalmente, há ainda a possibilidade de recorrer a suplementos de vitamina D. Há uns anos esses suplementos eram quase sempre sinónimo de uma expressão que fazia “tremer” os mais novos: óleo de fígado de bacalhau. Na realidade, o óleo extraído do fígado dos peixes, e em particular do bacalhau, é muito rico em vitamina D. O problema é o sabor… Felizmente agora já se encontram suplementos sem se ter que torturar as crianças (e os adultos!) com esse alimento.
Para terminar, gostaria de referir que normalmente os alimentos fortificados e os suplementos apresentam duas formas diferentes de vitamina D: vitamina D2 (ergocalciferol) e vitamina D3 (colecalciferol). Do ponto de vista bioquímico estas duas formas são diferentes, mas mais importante do que isso, do ponto de vista de eficácia também apresentam diferenças, sendo que em doses elevadas a vitamina D2 parece ser menos potente do que a D3. Por isso antes de começar a tomar um suplemento de vitamina D deve informar-se junto de um nutricionista ou de outro profissional devidamente qualificado.
Além dos alimentos que contêm vitamina D, também é possível obter esta vitamina através de alimentos fortificados ou de suplementos.