O peixe é uma classe de alimentos que normalmente desperta sentimentos opostos nas pessoas. Há quem não consiga lhe consiga resistir (o meu caso, por exemplo!), e há quem não goste do mesmo, chegando mesmo a dizer que “não puxa carroça”. Uma das formas mais comuns de cozinhar o peixe é grelhando-o. Neste caso, destacam-se os peixes com maior teor de gordura. O duelo de hoje vai colocar frente-a-frente dois peixes considerados gordos: o robalo e o salmão. Quem será que vai vencer?
Que comece o combate…
Analisando a tabela verifica-se que o robalo é significativamente menos calórico, principalmente porque apresenta um teor de gordura muito inferior ao salmão; além disso, contém mais proteína. Por sua vez, o salmão possui mais gordura insaturada (que é potencialmente benéfica para a nossa saúde), e menos colesterol. Em relação às vitaminas, existe mais vitamina A, B1 e B2 no robalo, mas o teor das vitaminas B3, B12, D e E é superior no salmão. A quantidade de sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio e zinco é mais elevada no robalo, enquanto que existe mais ferro no salmão.
O robalo é menos calórico porque é menos gordo do que o salmão, mas contém mais proteína e mais minerais.
Concluindo, o vencedor deste duelo é o robalo. Apesar de ter menos de metade das calorias do salmão, a sua composição nutricional acaba por ser mais interessante, sendo que esta diferença deve-se em grande parte à riqueza mineral que apresenta. De qualquer forma, há algumas características nutricionais no salmão que o tornam igualmente uma opção alimentar muito interessante, nomeadamente o facto de ser uma excelente fonte de gordura insaturada ómega-3, que é considerada o tipo de gordura mais benéfico, bem como de vitamina D, que é uma vitamina que não se encontra naturalmente presente em muitos alimentos. Portanto, apesar do robalo ser o vencedor, há lugar para ambos os peixes num padrão alimentar variado e equilibrado.