O tomate é um dos ingredientes mais consumido em todo o mundo (mais informações sobre o tomate neste post). Em parte, isso pode ser justificado pela sua beleza natural e pelo seu sabor, mas sem dúvida que a elevada versatilidade culinária do tomate contribui de forma decisiva para a popularidade do mesmo.
Quando escolher tomates, deve optar pelos que apresentam cores intensas. Isso significa que se encontram maduros, e que a sua riqueza nutricional é maior. A pele deve estar íntegra, sem nenhum tipo de danos ou rugas. Dependendo da variedade considerada, quando estão maduros tendem a apresentar uma textura um pouco mais amolecida, no entanto, se estiverem demasiado moles pode significar que já não se encontram nas melhores condições. Em relação ao armazenamento, as opiniões tendem a dividir-se… Há quem defenda que se devem guardar no frigorífico, e há quem diga que o melhor é guardar à temperatura ambiente. Mas então qual será a melhor forma? Depende do estado de maturação. Se os tomates estiverem maduros, o frigorífico é a melhor opção, caso contrário deve-se guardar à temperatura ambiente, até que estes fiquem suficientemente maduros para serem consumidos. Se estiverem no frigorífico, devem ser colocados à temperatura ambiente cerca de 30-60 minutos antes do seu consumo, para se conseguir tirar partido de todo o seu sabor. Se o objetivo for armazenar durante um longo período de tempo, então o congelamento é a melhor opção (mais informações sobre congelar alimentos neste post).
Se os tomates estiverem maduros, devem ser conservados no frigorífico, caso contrário, devem ser mantidos à temperatura ambiente.
Antes de serem consumidos, os tomates devem ser lavados com água fria. Sempre que possível a pele deve ser mantida, pois apresenta uma elevada riqueza nutricional (mais informações sobre o consumo de tomate com pele neste post), o mesmo acontecendo com as sementes. Como o tomate é bastante ácido, deve-se evitar utilizar utensílios de alumínio durante a sua confeção, de forma a prevenir a contaminação da comida com resíduos desse metal.
O tomate pode ser consumido cru, como acompanhamento, ou como protagonista de saladas. Alternativamente, pode ser utilizado como ingrediente de inúmeras receitas, que incluem o célebre gaspacho (sopa de tomate que é consumida fria, e que é muito popular no sul de Portugal e Espanha, e no México) e outras sopas, sandes, estufados, assados, caldeiradas, entre tantas outras. Pode ainda ser convertido em polpa de tomate, e ser utilizado dessa forma em inúmeras receitas, tais como pizza, lasanha, estufados, assados, entre tantas outras. Outra forma muito comum de consumir tomate é no ketchup, que para muitas pessoas é um ingrediente indispensável em sandes, hambúrgueres, massa, etc.
Apesar de não ser muito comum em Portugal, o tomate pode ser seco, e posteriormente utilizado em diversas receitas. Neste caso o sabor e a textura são marcadamente diferentes do tomate fresco, o que pode causar alguma estranheza no início, mas também oferece a oportunidade de utilizar tomate em diferentes receitas e combinações alimentares.
Não obstante o facto de o tomate ser tradicionalmente consumido em receitas salgadas, também é frequentemente utilizado para preparar compota, sendo que nestes casos é frequente utilizar canela e limão para dar mais sabor ao resultado final. Fica ótimo no pão, ou em várias sobremesas.
O tomate pode ser consumido cru, ou usado em diversas receitas salgadas ou doces.
Por último, parece-me importante destacar que vários dos compostos bioativos do tomate parecem tornar-se mais biodisponíveis (mais informações sobre biodisponibilidade neste post) quando este é cozinhado, nomeadamente o licopeno, a luteína e a zeaxantina. Por outro lado, durante a confeção do tomate há outros nutrientes que tendem a ser destruídos (vitamina C, por exemplo). Portanto, o ideal é consumir regularmente tomate, mas variar a forma de consumo (cru e cozinhado).