Nutrimentos

Principais fontes alimentares de fósforo

O fósforo é um mineral indispensável para o nosso corpo (mais informações sobre o fósforo neste post), pelo que a sua quantidade deve ser mantida dentro dos valores considerados normais (mais informações sobre esse assunto neste post). De uma maneira geral, este micronutrimento encontra-se presente em muitos alimentos diferentes, quer de origem vegetal, quer de origem animal pelo que, se se tiver uma alimentação variada e equilibrada em princípio não ocorrerão carências do mesmo.


As principais fontes alimentares de origem animal são o queijo, o ovo e algumas vísceras, nomeadamente o fígado e o rim. Já em relação aos alimentos de origem vegetal, há a salientar as leguminosas (principalmente a soja, o feijão frade e as lentilhas), o cacau, os frutos secos gordos (com particular destaque para o pistáchio, o caju, a amêndoa e o amendoim), e a farinha de trigo integral. No entanto, uma vezes que há vários aditivos que contêm fósforo na sua composição, e este não costuma ser contabilizado, há na realidade vários alimentos cuja quantidade de fósforo que está descrita é inferior à real. Esta situação pode ter bastante relevância em casos de países mais desenvolvidos, nos quais o consumo de alimentos mais processados (com mais aditivos alimentares) é mais frequente. Exemplos de aditivos que contêm fósforo são o fosfato de cálcio, o ácido fosfórico ou o pirofosfato de sódio.

 

As principais fontes alimentares de fósforo são o queijo, ovo, vísceras, leguminosas, cacau, frutos oleaginosos e farinha de trigo integral.

 


A biodisponibilidade do fósforo varia muito nos diferentes alimentos (mais informações sobre a biodisponibilidade dos nutrientes neste post), oscilando entre 40% e 70%, sendo que de uma maneira geral tende a ser mais elevada nos alimentos de origem animal. A maior parte das fontes alimentares de fósforo fornece-o sob a forma de fosfato, e essa é, de facto, a forma mais útil para o nosso corpo. No entanto, em sementes e pães levedados, por exemplo, o fósforo surge essencialmente sob a forma de ácido fítico, sendo que este não só é muito pouco biodisponível, como funciona também como um antinutriente para vários minerais, tais como ferro, cálcio, zinco, fósforo, cobre e magnésio (mais informações sobre os antinutrientes neste post).


Além dos alimentos naturalmente ricos em fósforo, também é possível obter este mineral através de suplementos. Apesar de poderem conter apenas fósforo, normalmente estes contêm também outros minerais e vitaminas.

 

A biodisponibilidade do fósforo varia bastante consoante os alimentos que o contêm, podendo oscilar entre os 40% e os 70%.

 


Também é importante destacar que o cálcio (mais informações sobre o cálcio neste post) e o fósforo costumam variar de forma inversa, ou seja, níveis elevados de um tendem a causar uma diminuição dos níveis do outro. Não obstante esta aparente relação inversa, ambos são fundamentais para os ossos e para os dentes, por exemplo.


A quantidade de fósforo existente no nosso corpo é controlada essencialmente em três locais diferentes: rins, ossos e intestinos. De uma maneira geral, os rins promovem uma maior ou menor excreção de fósforo na urina; os ossos permitem uma maior acumulação ou libertação de fósforo para o sangue; os intestinos permitem uma maior ou menor absorção de fósforo.

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