A salsa é uma planta delicada, mas extremamente aromática e nutritiva (mais informações neste post), pelo que é fundamental saber como a utilizar de forma a tirar partido de tudo o que de bom ela nos tem para oferecer.
Começando pelo início, sempre que possível deve-se utilizar salsa fresca, em vez de salsa seca. As diferenças no sabor são evidentes, bem como na sua riqueza nutricional. Claro que se não tiver possibilidade de optar por salsa fresca, então sempre é melhor usar a forma seca do que não utilizar nenhuma salsa… Quando escolher a salsa fresca, deve estar atento à cor, que deve ser um verde intenso, e não muito claro. Deve evitar ramos de salsa que estejam murchos ou amarelados, pois isso significa que a mesma já não é fresca. A salsa deve ser armazenada num recipiente hermético (caixa ou saco de plástico), de forma a preservar ao máximo as suas características. Se estiver a ficar murcha, pode ser salpicada com um pouco de água, de forma a recuperar o seu vigor.
Se tiver salsa a mais, pode optar por diferentes estratégias para a conservar. Se for salsa Italiana, pode secá-la sobre papel de cozinha. Após estar seca, conserva-se num recipiente hermeticamente fechado num local fresco, seco e escuro. Alternativamente, a salsa pode ser congelada, sendo que neste caso o sabor vai-se perdendo gradualmente, e as folhas ficam amolecidas. Há também quem pique a salsa, junte um pouco de água e faça cubos de gelo com salsa, para depois utilizar como tempero.
Sem que possível opte por utilizar salsa fresca. Se tiver salsa em excesso, pode secá-la ou congelá-la, sendo que em ambos os casos o sabor vai-se perdendo gradualmente.
Como se trata de uma planta frágil, só deve ser lavada antes de ser utilizada. A melhor forma de consumir a salsa é no seu estado natural, sem ser cozinhada. Na realidade, quando a salsa é submetida a temperaturas elevadas, tende a perder sabor porque várias das suas substâncias aromáticas são voláteis, e por isso perdem-se com o aumento da temperatura. Além de perder o sabor, também parte da sua riqueza nutricional se vai perdendo (principalmente a vitamina C) à medida que a salsa vai cozinhando. Se o objetivo for cozinhar com salsa, então deve optar pela variante Italiana, uma vez que esta conserva melhor o sabor do que a salsa encaracolada. Deve utilizar a salsa o mais tarde possível na confeção, para preservar melhor as suas propriedades.
A salsa combina na perfeição quer com carne, quer com peixe. Por exemplo, há vários pratos de bacalhau nos quais a salsa dá um toque especial (bacalhau à Brás, por exemplo). Também no célebre “molho verde”, muito utilizado com polvo, por exemplo, a salsa é um ingrediente indispensável. Fica igualmente deliciosa a utilização de salsa no molho pesto, para acompanhar uma massa, por exemplo. Ou então, pode utilizar salsa em combinação com limão e alho para temperar frango, fica simplesmente irresistível. Também em pratos com ovos (omelete, ovos mexidos, tortilha), a salsa combina na perfeição. Há ainda quem utilize salsa na sopa, ou no molho de tomate, enriquecendo desta forma o sabor e o valor nutricional dos mesmos. Por último, há também muitas pessoas que utilizam salsa em batidos ou smoothies.
Obviamente que a salsa pode também ser utilizada como elemento decorativo, pois é uma erva aromática muito bonita. Sem querer desvalorizar esta utilização, parece-me que devia ser quase “obrigatório” que a salsa utilizada como elemento decorativo fosse também consumida, pois a composição nutricional da salsa é demasiado interessante para ser utilizada apenas pela sua beleza…
A salsa deve ser consumida na forma crua, de forma a preservar ao máximo as suas propriedades nutricionais e o seu sabor. Além das suas utilizações culinárias, devido à sua beleza também é muito utilizada para decorar pratos.