Vamos por partes… Em primeiro lugar, e tal como já referi noutros posts aqui no blog, as vitaminas são definidas como sendo substâncias que são indispensáveis para que o nosso corpo funcione corretamente, e que têm que ser obtidas a partir da alimentação (ou eventualmente suplementação). Ou seja, não há dúvidas que precisamos de todas as vitaminas, em quantidades adequadas. No entanto, também não há dúvidas que a sua fonte deve ser, sempre que possível, a alimentação. E será que é assim tão difícil ingerir a quantidade necessária de cada vitamina? Nem por isso, basta ter uma alimentação diversificada e equilibrada. Portanto, em jeito de resposta à pergunta do Mito ou Verdade de hoje, se a alimentação da criança/jovem for adequada, o consumo de suplementos vitamínicos não terá impacto no rendimento escolar, pois nesse caso não existe carência de nenhuma vitamina.
No entanto, convém não esquecer que na altura das fichas de avaliação e, principalmente, dos exames, os estudantes tendem a desleixar-se um bocado com a alimentação (isto é particularmente frequente em estudantes do ensino secundário e do ensino superior). Quando eu falo em desleixo com a alimentação, não estou a falar necessariamente em deixar de comer, mas sim em passar a comer pior, pois infelizmente os alimentos nutricionalmente mais interessantes passam a ser menos consumidos. Esta situação pode, de facto, originar algumas carências de vitaminas e minerais. Se for esse o caso, os suplementos podem ser uma ajuda para repor os níveis desses nutrientes tão importantes.
Portanto gostaria que ficasse claro que desde que a alimentação seja adequada, não me parece que, para a grande maioria dos estudantes, os suplementos vitamínicos possam ser um aliado para melhorar o rendimento escolar. Apenas se existirem carências em um ou mais desses nutrientes é que a suplementação poderá ter algum efeito.
Conclusão: MITO!