A dieta do Paleolítico, também conhecida como dieta Paleo baseia-se num conceito muito simples: a alimentação deve ser semelhante à que o ser humano consumia no período Paleolítico, ou seja, antes da “invenção” da agricultura. É permitido o consumo de tudo o que possa ser colhido ou caçado, mas não plantado.
Mas então, o que é que é permitido comer na dieta Paleo? Carne de mamíferos (desde que os animais não tenham sido alimentados com rações ou cereais), aves (de todo o tipo), peixe (selvagem, ou seja, nada de peixes de aquacultura!), ovos, frutos secos, hortícolas (sazonais, e de preferência biológicos), fruta, sementes, tubérculos (batata doce e mandioca) e gordura vegetal (azeite, óleo de coco, óleo de abacate, …) ou banha de porco. E se lhe parecem boas opções, tenha em atenção que há outros alimentos que costumam ser regularmente consumidos mas que terão que ficar de fora, tais como cereais (incluindo pão, massa, etc.), vários tipos de legumes, leguminosas, leite e derivados, e doces. Além disso, o consumo de calorias líquidas, ou seja, sumos (não naturais) e refrigerantes, não é permitido. Ou seja, neste padrão alimentar há vários grupos alimentares que devem ser eliminados em bloco, incluindo o maior grupo alimentar da atual roda dos alimentos (os cereais). E isto, por si só, dá que pensar…
Este tipo de padrão alimentar não se baseia na tradicional contagem de calorias e divisão da mesma por refeições bem definidas. Em vez disso, a pessoa pode comer livremente (dentro do lote de alimentos permitidos, claro!), até se sentir saciada. Mais do que saber quanto comer, a deita Paleo diz o que comer. Portanto, associado a este conceito de maior “liberdade alimentar”, tem que existir bom senso na escolha dos alimentos, pois facilmente se pode passar de uma alimentação mais saudável para uma alimentação potencialmente prejudicial. Dou-lhe um exemplo… um seguidor deste padrão alimentar pode optar por comer a uma refeição um bife de vaca, ou comer a mesma quantidade de bacon!
A ideia que está na base da dieta Paleo defende que do ponto de vista genético o ser humano não mudou assim tanto quanto a alimentação. Nós existimos como espécie há cerca de 150000 anos, e a implementação da agricultura surgiu há 10000 anos. Dito por outras palavras, os defensores deste padrão alimentar referem que a alimentação evoluiu mais rapidamente do que o ser humano, sendo que as consequências apontadas para essa diferença na evolução (na perspetiva dos defensores deste tipo de alimentação) são o aumento da obesidade, doenças crónicas, privação de sono, stress, entre outros. E a origem dos problemas resume-se (supostamente) a uma palavra: agricultura!
É importante ter a noção de que seguir a dieta Paleo está longe de ser uma tarefa fácil! Pelo menos para a maior parte das pessoas… Abdicar do pão, do leite, ou dos doces não é simples, e por isso para quem quer adotar este padrão alimentar o ideal será a sua implementação de forma gradual. Dar a oportunidade para o corpo se adaptar à nova realidade, fazendo o “desmame” de alimentos que são consumidos regularmente pode ser um fator chave para que a mudança seja bem sucedida. Isto, obviamente, no caso de querer fazer a mudança, pois devo referir que não sou um defensor deste padrão alimentar. Reconheço-lhe vantagens e desvantagens, que irão ser abordadas em posts futuros, mas globalmente não me parece ser a melhor opção alimentar…
Mas então, o que é que é permitido comer na dieta Paleo? Carne de mamíferos (desde que os animais não tenham sido alimentados com rações ou cereais), aves (de todo o tipo), peixe (selvagem, ou seja, nada de peixes de aquacultura!), ovos, frutos secos, hortícolas (sazonais, e de preferência biológicos), fruta, sementes, tubérculos (batata doce e mandioca) e gordura vegetal (azeite, óleo de coco, óleo de abacate, …) ou banha de porco. E se lhe parecem boas opções, tenha em atenção que há outros alimentos que costumam ser regularmente consumidos mas que terão que ficar de fora, tais como cereais (incluindo pão, massa, etc.), vários tipos de legumes, leguminosas, leite e derivados, e doces. Além disso, o consumo de calorias líquidas, ou seja, sumos (não naturais) e refrigerantes, não é permitido. Ou seja, neste padrão alimentar há vários grupos alimentares que devem ser eliminados em bloco, incluindo o maior grupo alimentar da atual roda dos alimentos (os cereais). E isto, por si só, dá que pensar…
Este tipo de padrão alimentar não se baseia na tradicional contagem de calorias e divisão da mesma por refeições bem definidas. Em vez disso, a pessoa pode comer livremente (dentro do lote de alimentos permitidos, claro!), até se sentir saciada. Mais do que saber quanto comer, a deita Paleo diz o que comer. Portanto, associado a este conceito de maior “liberdade alimentar”, tem que existir bom senso na escolha dos alimentos, pois facilmente se pode passar de uma alimentação mais saudável para uma alimentação potencialmente prejudicial. Dou-lhe um exemplo… um seguidor deste padrão alimentar pode optar por comer a uma refeição um bife de vaca, ou comer a mesma quantidade de bacon!
A ideia que está na base da dieta Paleo defende que do ponto de vista genético o ser humano não mudou assim tanto quanto a alimentação. Nós existimos como espécie há cerca de 150000 anos, e a implementação da agricultura surgiu há 10000 anos. Dito por outras palavras, os defensores deste padrão alimentar referem que a alimentação evoluiu mais rapidamente do que o ser humano, sendo que as consequências apontadas para essa diferença na evolução (na perspetiva dos defensores deste tipo de alimentação) são o aumento da obesidade, doenças crónicas, privação de sono, stress, entre outros. E a origem dos problemas resume-se (supostamente) a uma palavra: agricultura!
É importante ter a noção de que seguir a dieta Paleo está longe de ser uma tarefa fácil! Pelo menos para a maior parte das pessoas… Abdicar do pão, do leite, ou dos doces não é simples, e por isso para quem quer adotar este padrão alimentar o ideal será a sua implementação de forma gradual. Dar a oportunidade para o corpo se adaptar à nova realidade, fazendo o “desmame” de alimentos que são consumidos regularmente pode ser um fator chave para que a mudança seja bem sucedida. Isto, obviamente, no caso de querer fazer a mudança, pois devo referir que não sou um defensor deste padrão alimentar. Reconheço-lhe vantagens e desvantagens, que irão ser abordadas em posts futuros, mas globalmente não me parece ser a melhor opção alimentar…
2 Comments
Cláudia
Este padrão de dieta permite o cozinhar dos alimentos?
João Rodrigues
Sim, permite. O padrão alimentar que defende o consumo dos alimentos crus chama-se crudivorismo.