Se há um alimento que é quase universalmente consensual é o… chocolate! Cada porção, cada quadradinho, cada dentada encerra em si uma explosão de sabores e aromas difíceis de atingir com qualquer outro alimento. É, sem dúvida, uma das grandes tentações alimentares para muita gente (ok, confesso, sou um grande fã de chocolate!). E se, por um lado, obviamente que o chocolate deve ser consumido com moderação, pois é um alimento muito calórico, e, por vezes, rico em açúcares e gorduras, quando consumido com moderação pode estar associado a algumas potenciais vantagens. Claro que todos os motivos que justifiquem o consumo de chocolate são, por razões óbvias, muito valorizados, no entanto não quero que pense que este é mais um post que vai falar sobre as “maravilhas” do chocolate (devido a esses posts sensacionalistas há até pessoas que acham que comer chocolate preto faz emagrecer!). Vou falar de um potencial benefício, mas tendo por base, como sempre, evidências científicas recentes.
Atualmente há chocolates para todos os gostos e feitios… branco, preto, de leite, com amêndoas, avelãs, amendoim, caramelo, sal, pimenta, etc. Enfim, não é por falta de variedade ou por monotonia que uma pessoa vai deixar de comer chocolate. No entanto, obviamente que havendo tanta diversidade, a sua composição nutricional também vai variar e, por isso, há chocolates nutricionalmente mais interessantes do que outros. Uma das características que normalmente é valorizada é a quantidade de cacau presente no chocolate, pois sabe-se que o cacau é rico numas substâncias chamadas de polifenóis, cujo consumo apresenta vários potenciais benefícios. Esses benefícios devem-se principalmente ao facto dos polifenóis terem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Portanto, quando mais escuro for o chocolate, maior é a quantidade destas substâncias e, consequentemente, maior será o seu potencial benefício para a saúde humana (se consumido com muita moderação!).
Recentemente foi publicado um estudo na revista Journal of Nutrition que procurou perceber qual o impacto que o consumo de chocolate com diferentes quantidades de cacau tem ao nível do funcionamento do sistema circulatório e cerebral, em mulheres em idade pós-menopausa. De uma maneira geral o consumo de chocolate com um teor mais elevado de cacau melhorou de forma significativa o funcionamento do sistema circulatório. Adicionalmente, pareceu promover também uma melhor irrigação sanguínea do cérebro.
Este estudo vem demonstrar algo que me parece fundamental, e para o qual eu costumo chamar a atenção muitas vezes. Salvo raras exceções, não existe um alimento que possa ser sempre considerado saudável, ou sempre considerado não saudável. Tudo depende do objetivo da alimentação. Por exemplo, dificilmente alguém que queira perder peso pode consumir regularmente chocolate, pois trata-se de um alimento muito calórico. No entanto, para quem não tem que fazer nenhuma restrição calórica, pode haver benefício (pelo menos nalguns casos) na inclusão de chocolate no padrão alimentar. O melhor mesmo é tentar estar atento aos potenciais benefícios e desvantagens de cada alimento. Só assim vai conseguir saber o que comer, quanto comer e como combinar os alimentos de forma mais correta e eficaz. E se lhe apetecer cair em tentação e comer um quadradinho de chocolate, pode sempre argumentar que precisava de melhorar o seu sistema circulatório… 😉
Atualmente há chocolates para todos os gostos e feitios… branco, preto, de leite, com amêndoas, avelãs, amendoim, caramelo, sal, pimenta, etc. Enfim, não é por falta de variedade ou por monotonia que uma pessoa vai deixar de comer chocolate. No entanto, obviamente que havendo tanta diversidade, a sua composição nutricional também vai variar e, por isso, há chocolates nutricionalmente mais interessantes do que outros. Uma das características que normalmente é valorizada é a quantidade de cacau presente no chocolate, pois sabe-se que o cacau é rico numas substâncias chamadas de polifenóis, cujo consumo apresenta vários potenciais benefícios. Esses benefícios devem-se principalmente ao facto dos polifenóis terem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Portanto, quando mais escuro for o chocolate, maior é a quantidade destas substâncias e, consequentemente, maior será o seu potencial benefício para a saúde humana (se consumido com muita moderação!).
Recentemente foi publicado um estudo na revista Journal of Nutrition que procurou perceber qual o impacto que o consumo de chocolate com diferentes quantidades de cacau tem ao nível do funcionamento do sistema circulatório e cerebral, em mulheres em idade pós-menopausa. De uma maneira geral o consumo de chocolate com um teor mais elevado de cacau melhorou de forma significativa o funcionamento do sistema circulatório. Adicionalmente, pareceu promover também uma melhor irrigação sanguínea do cérebro.
Este estudo vem demonstrar algo que me parece fundamental, e para o qual eu costumo chamar a atenção muitas vezes. Salvo raras exceções, não existe um alimento que possa ser sempre considerado saudável, ou sempre considerado não saudável. Tudo depende do objetivo da alimentação. Por exemplo, dificilmente alguém que queira perder peso pode consumir regularmente chocolate, pois trata-se de um alimento muito calórico. No entanto, para quem não tem que fazer nenhuma restrição calórica, pode haver benefício (pelo menos nalguns casos) na inclusão de chocolate no padrão alimentar. O melhor mesmo é tentar estar atento aos potenciais benefícios e desvantagens de cada alimento. Só assim vai conseguir saber o que comer, quanto comer e como combinar os alimentos de forma mais correta e eficaz. E se lhe apetecer cair em tentação e comer um quadradinho de chocolate, pode sempre argumentar que precisava de melhorar o seu sistema circulatório… 😉