Atualmente vivemos um período no qual há um conjunto significativo de doenças não transmissíveis que tem vindo a afetar cada vez mais pessoas. Estou a falar em doenças como a hipertensão arterial, diabetes tipo 2, obesidade e vários tipos de cancro. São muitas as razões que podem ser destacadas para isso acontecer, mas uma coisa é certa… Apesar de muitos dos casos dessas doenças poderem ser evitados, isso está longe se acontecer. Seja por falta de tempo, dinheiro (?) ou simplesmente por fata de motivação (este é, na minha opinião, possivelmente o principal fator), quando chega a hora de tentarmos mudar alguma coisa para ter um estilo de vida mais saudável, muitas vezes não o conseguimos fazer. Ou então, muda-se durante uns dias, mas depois volta tudo ao mesmo…
Um dos fatores que tem vindo a ser relacionado com um padrão alimentar menos saudável é o facto de cada vez mais se cozinhar menos e se cozinhar pior na maioria dos países desenvolvidos. Esta situação tem consequências óbvias não apenas na saúde da população, mas também nas suas capacidades de confeção de alimentos. Claro que nem sempre cozinhar em casa é sinónimo de comer melhor, pois tudo vai depender daquilo que se cozinha e da forma como se cozinha, mas de uma maneira geral quem cozinha tem sempre algum cuidado nos ingredientes que utiliza e na forma de os confecionar. Além disso, o cozinhar implica ter algum tipo de atividade física, ou seja, impede, em certa medida o próprio sedentarismo.
Recentemente foi publicado um estudo no qual se procurou avaliar de que forma a frequência de consumo de refeições preparadas em casa se relaciona com vários parâmetros de saúde. De uma maneira geral observou-se que os participantes que consumiram mais refeições caseiras apresentaram um consumo mais elevado de frutas e hortícolas, com consequentes melhorias ao nível da pressão arterial e quantidade de vitamina C no sangue. Foi também observada uma diminuição da percentagem de gordura corporal. Os efeitos foram mais significativos para consumos de mais do que 5 refeições caseiras por semana.
Não tenho grandes dúvidas que, para a maioria das pessoas, é mais vantajoso aumentar o consumo de refeições preparadas em casa. São várias as razões que posso usar para justificar a minha opinião… Há uma tendência para haver mais controlo na qualidade do que se come, pois na altura de preparar os alimentos por vezes a consciência começa a pesar e a pessoa decide que se calhar é melhor não utilizar determinados alimentos/métodos de confeção. Há um maior controlo na variabilidade alimentar que deve ser feita, pois é mais difícil repetir-se muitas vezes o mesmo conjunto de alimentos e os mesmos métodos de confeção. Existe também uma maior probabilidade de não ocorrerem exageros na quantidade que se ingere, pois quando se come fora existe a tendência para se comer tudo (afinal de contas, “estamos a pagar por tudo o que nos põem à frente”). Além de todos estes argumentos, há mais três que eu gostaria de destacar. Em primeiro lugar, cozinhar faz-nos ter uma relação muito mais próxima com os alimentos. Permite-nos perceber melhor as suas características, e tirar mais partido de tudo o que cada um nos pode oferecer. De uma maneira geral faz com que as pessoas encarem os alimentos não apenas como comida mas como parte da sua vida e da sua saúde, e isso parece-me extremamente importante! Permite também desenvolver a imaginação e a criatividade. Tente dar o seu cunho pessoal a cada receita que faz, ou então, invente as suas próprias receitas. Umas vezes vai sair muito bem, outras nem por isso, mas enquanto está a criar novos pratos/combinações, está a dar asas à sua imaginação, está a transpor para a culinária um pouco de si! Em terceiro lugar, porque não utilizar a preparação de pratos/refeições para passar tempo de qualidade em família? Cozinhe a dois, ou então envolva também os seus filhos/netos na preparação dos alimentos. É bem melhor do que estarem todos juntos sentados no sofá, mas cada um com os olhos no seu ecrã…
Um dos fatores que tem vindo a ser relacionado com um padrão alimentar menos saudável é o facto de cada vez mais se cozinhar menos e se cozinhar pior na maioria dos países desenvolvidos. Esta situação tem consequências óbvias não apenas na saúde da população, mas também nas suas capacidades de confeção de alimentos. Claro que nem sempre cozinhar em casa é sinónimo de comer melhor, pois tudo vai depender daquilo que se cozinha e da forma como se cozinha, mas de uma maneira geral quem cozinha tem sempre algum cuidado nos ingredientes que utiliza e na forma de os confecionar. Além disso, o cozinhar implica ter algum tipo de atividade física, ou seja, impede, em certa medida o próprio sedentarismo.
Recentemente foi publicado um estudo no qual se procurou avaliar de que forma a frequência de consumo de refeições preparadas em casa se relaciona com vários parâmetros de saúde. De uma maneira geral observou-se que os participantes que consumiram mais refeições caseiras apresentaram um consumo mais elevado de frutas e hortícolas, com consequentes melhorias ao nível da pressão arterial e quantidade de vitamina C no sangue. Foi também observada uma diminuição da percentagem de gordura corporal. Os efeitos foram mais significativos para consumos de mais do que 5 refeições caseiras por semana.
Não tenho grandes dúvidas que, para a maioria das pessoas, é mais vantajoso aumentar o consumo de refeições preparadas em casa. São várias as razões que posso usar para justificar a minha opinião… Há uma tendência para haver mais controlo na qualidade do que se come, pois na altura de preparar os alimentos por vezes a consciência começa a pesar e a pessoa decide que se calhar é melhor não utilizar determinados alimentos/métodos de confeção. Há um maior controlo na variabilidade alimentar que deve ser feita, pois é mais difícil repetir-se muitas vezes o mesmo conjunto de alimentos e os mesmos métodos de confeção. Existe também uma maior probabilidade de não ocorrerem exageros na quantidade que se ingere, pois quando se come fora existe a tendência para se comer tudo (afinal de contas, “estamos a pagar por tudo o que nos põem à frente”). Além de todos estes argumentos, há mais três que eu gostaria de destacar. Em primeiro lugar, cozinhar faz-nos ter uma relação muito mais próxima com os alimentos. Permite-nos perceber melhor as suas características, e tirar mais partido de tudo o que cada um nos pode oferecer. De uma maneira geral faz com que as pessoas encarem os alimentos não apenas como comida mas como parte da sua vida e da sua saúde, e isso parece-me extremamente importante! Permite também desenvolver a imaginação e a criatividade. Tente dar o seu cunho pessoal a cada receita que faz, ou então, invente as suas próprias receitas. Umas vezes vai sair muito bem, outras nem por isso, mas enquanto está a criar novos pratos/combinações, está a dar asas à sua imaginação, está a transpor para a culinária um pouco de si! Em terceiro lugar, porque não utilizar a preparação de pratos/refeições para passar tempo de qualidade em família? Cozinhe a dois, ou então envolva também os seus filhos/netos na preparação dos alimentos. É bem melhor do que estarem todos juntos sentados no sofá, mas cada um com os olhos no seu ecrã…