Apesar de todas as dificuldades que possam surgir, todas as ansiedades e preocupações, a gravidez é, de uma maneira geral, um período muito bonito na vida de qualquer mulher (e homem, ainda que vivido de forma indireta). No entanto, é também um período de maior vulnerabilidade, durante o qual devem ser adotadas mudanças no estilo de vida de forma a tornar a gravidez o mais saudável possível não só para a mãe como também para o bebé. Obviamente que quando me refiro ao estilo de vida, estou a falar, por exemplo, da alimentação. Há vários cuidados que a grávida deve ter, de forma a não comprometer o futuro do seu filho (mais informações neste post). No entanto, a alimentação é apenas um dos aspetos que deve ser tido em conta. Outro aspeto particularmente importante é a atividade física…
O impacto que a atividade física materna pode ter ao nível da saúde dos filhos tem vindo a ser bastante estudado. Acredita-se que a prática de exercício físico durante a gravidez pode contribuir para diminuir a obesidade dos filhos e, consequentemente, diminuir o risco de estes virem a sofrer de vários problemas de saúde no futuro. Este efeito pode ser direto, ou então ocorrer de forma indireta, pois a prática de exercício físico pode ajudar a mãe a controlar melhor o seu peso, e sabe-se que um ganho excessivo de peso durante a gravidez é um fator de risco para a obesidade infantil (mais informações neste post). Apesar de os benefícios globais da prática de exercício físico por parte da mãe estarem estabelecidos, há ainda outro aspeto importante a destacar. De uma maneira geral, a prática de exercício físico está associada à produção de algumas substâncias potencialmente tóxicas, pelo que, também a este nível, é necessário perceber qual é o impacto que as mesmas podem ter no bebé.
Recentemente foi publicado um trabalho no qual se procurou avaliar de que forma a prática de diferentes tipos de exercício físico durante a gravidez pode influenciar a composição corporal do bebé. Globalmente foi observado que o exercício físico durante a gravidez se associou a uma menor percentagem de massa gorda no bebé, principalmente no caso de exercício físico vigoroso. Esta associação verificou-se independentemente do índice de massa corporal da mãe, ou da sua ingestão calórica. Curiosamente, a prática de exercício físico moderado pareceu estar associada a um maior crescimento do bebé. Todos os efeitos foram mais evidentes quando o exercício físico foi praticado durante a primeira metade da gravidez.
Concluindo, parece óbvio que a prática de exercício físico durante a gravidez possa ter impacto no desenvolvimento do bebé. Este impacto parece estar dependente do tipo de exercício físico realizado, sendo que, de uma maneira geral, se verificam potenciais benefícios ao nível da percentagem de massa gorda e/ou do crescimento. Devido aos diferentes efeitos que diferentes tipos de exercício físico podem ter ao nível do bebé, torna-se fundamental adequar a prática de exercício físico às características específicas de cada grávida. Portanto, a gravidez está associada a várias mudanças no estilo de vida, de forma a otimizar o desenvolvimento do bebé. Estas mudanças devem incluir alterações na não apenas ao nível da alimentação mas devem também incluir alterações na atividade física. E mais do que alterações que devem ser mantidas apenas durante a gravidez, porque não encará-las como uma oportunidade para passar a ter um estilo de vida mais saudável?
O impacto que a atividade física materna pode ter ao nível da saúde dos filhos tem vindo a ser bastante estudado. Acredita-se que a prática de exercício físico durante a gravidez pode contribuir para diminuir a obesidade dos filhos e, consequentemente, diminuir o risco de estes virem a sofrer de vários problemas de saúde no futuro. Este efeito pode ser direto, ou então ocorrer de forma indireta, pois a prática de exercício físico pode ajudar a mãe a controlar melhor o seu peso, e sabe-se que um ganho excessivo de peso durante a gravidez é um fator de risco para a obesidade infantil (mais informações neste post). Apesar de os benefícios globais da prática de exercício físico por parte da mãe estarem estabelecidos, há ainda outro aspeto importante a destacar. De uma maneira geral, a prática de exercício físico está associada à produção de algumas substâncias potencialmente tóxicas, pelo que, também a este nível, é necessário perceber qual é o impacto que as mesmas podem ter no bebé.
Recentemente foi publicado um trabalho no qual se procurou avaliar de que forma a prática de diferentes tipos de exercício físico durante a gravidez pode influenciar a composição corporal do bebé. Globalmente foi observado que o exercício físico durante a gravidez se associou a uma menor percentagem de massa gorda no bebé, principalmente no caso de exercício físico vigoroso. Esta associação verificou-se independentemente do índice de massa corporal da mãe, ou da sua ingestão calórica. Curiosamente, a prática de exercício físico moderado pareceu estar associada a um maior crescimento do bebé. Todos os efeitos foram mais evidentes quando o exercício físico foi praticado durante a primeira metade da gravidez.
Concluindo, parece óbvio que a prática de exercício físico durante a gravidez possa ter impacto no desenvolvimento do bebé. Este impacto parece estar dependente do tipo de exercício físico realizado, sendo que, de uma maneira geral, se verificam potenciais benefícios ao nível da percentagem de massa gorda e/ou do crescimento. Devido aos diferentes efeitos que diferentes tipos de exercício físico podem ter ao nível do bebé, torna-se fundamental adequar a prática de exercício físico às características específicas de cada grávida. Portanto, a gravidez está associada a várias mudanças no estilo de vida, de forma a otimizar o desenvolvimento do bebé. Estas mudanças devem incluir alterações na não apenas ao nível da alimentação mas devem também incluir alterações na atividade física. E mais do que alterações que devem ser mantidas apenas durante a gravidez, porque não encará-las como uma oportunidade para passar a ter um estilo de vida mais saudável?