O ferro é um mineral fundamental para o nosso corpo. É graças a ele que é possível transportar o oxigénio no sangue até às nossas células. Além disso, é indispensável para várias reações do nosso metabolismo. Ou seja, o nosso corpo precisa de ferro para funcionar corretamente. Infelizmente as carências em ferro são comuns um pouco por todo o mundo, com especial destaque para alguns grupos populacionais, tais como crianças e grávidas. O ferro é encontrado em alimentos de origem animal e vegetal, no entanto, de uma maneira geral a absorção intestinal de ferro é mais eficiente nos primeiros. Além disso, há vários fatores que podem diminuir a capacidade de absorção de ferro, nomeadamente a presença de alguns antinutrientes (substâncias que diminuem a capacidade de absorção/utilização de nutrientes) e o cálcio. Devido a isso, na minha opinião deve-se evitar o consumo às refeições principais (almoço e jantar) de alimentos ricos nessas substâncias, pois normalmente é ao almoço e ao jantar que se consome a maior parte do ferro.
Um dos alimentos que se sabe que pode interferir com a absorção de ferro é o chá. Na realidade, o chá é rico em polifenóis que apesar de serem moléculas protetoras para o nosso organismo, com vários benefícios associados ao seu consumo, são igualmente moléculas que podem diminuir de forma significativa a absorção intestinal do ferro. Esta situação pode ser particularmente relevante em países nos quais o consumo de chá é muito elevado (Reino Unido, por exemplo). Se por um lado o chá nos dá substâncias importantes, mas por outro pode comprometer os níveis de ferro, como é que se consegue conciliar estas características? O ideal é consumir os alimentos ricos em ferro e o chá em alturas diferentes do dia!
Recentemente foi publicado um estudo que analisou qual o intervalo de tempo que deveria ser dado entre o consumo de ferro e o chá, de forma a não comprometer de forma significativa a absorção do primeiro. Foi confirmado que o consumo de chá preto reduziu a absorção intestinal de ferro. No entanto, observou-se que se o chá fosse consumido 1h após o consumo de ferro, a diminuição na absorção intestinal de ferro não era tão elevada.
Este estudo é mais um que vem ilustrar algo para o qual eu vulgarmente chamo a atenção, que é o facto de que não devemos estar apenas atentos ao que se come, mas também às combinações de alimentos que são feitas. Com o mesmo conjunto de alimentos é possível tirar partido dos nutrientes de forma muito diferente, se os combinar corretamente. O caso do ferro é um excelente exemplo disso mesmo, principalmente porque há muitas pessoas que têm carências deste mineral. Nesses casos em particular o consumo de chá preto à refeição é algo que deve ser evitado, pelo menos se não houver um intervalo de pelo menos 1h entre a refeição e o consumo do chá. Há ainda muitas outras estratégias que podem ser efetuadas para otimizar os níveis de ferro, mas vou deixar isso para um post futuro… Não tenho dúvidas que algumas situações de carências nutricionais poderiam ser resolvidas apenas alterando a forma de consumo dos alimentos. Portanto não se esqueça, saber comer implica saber escolher os alimentos e saber confecioná-los, mas também saber combiná-los.
Um dos alimentos que se sabe que pode interferir com a absorção de ferro é o chá. Na realidade, o chá é rico em polifenóis que apesar de serem moléculas protetoras para o nosso organismo, com vários benefícios associados ao seu consumo, são igualmente moléculas que podem diminuir de forma significativa a absorção intestinal do ferro. Esta situação pode ser particularmente relevante em países nos quais o consumo de chá é muito elevado (Reino Unido, por exemplo). Se por um lado o chá nos dá substâncias importantes, mas por outro pode comprometer os níveis de ferro, como é que se consegue conciliar estas características? O ideal é consumir os alimentos ricos em ferro e o chá em alturas diferentes do dia!
Recentemente foi publicado um estudo que analisou qual o intervalo de tempo que deveria ser dado entre o consumo de ferro e o chá, de forma a não comprometer de forma significativa a absorção do primeiro. Foi confirmado que o consumo de chá preto reduziu a absorção intestinal de ferro. No entanto, observou-se que se o chá fosse consumido 1h após o consumo de ferro, a diminuição na absorção intestinal de ferro não era tão elevada.
Este estudo é mais um que vem ilustrar algo para o qual eu vulgarmente chamo a atenção, que é o facto de que não devemos estar apenas atentos ao que se come, mas também às combinações de alimentos que são feitas. Com o mesmo conjunto de alimentos é possível tirar partido dos nutrientes de forma muito diferente, se os combinar corretamente. O caso do ferro é um excelente exemplo disso mesmo, principalmente porque há muitas pessoas que têm carências deste mineral. Nesses casos em particular o consumo de chá preto à refeição é algo que deve ser evitado, pelo menos se não houver um intervalo de pelo menos 1h entre a refeição e o consumo do chá. Há ainda muitas outras estratégias que podem ser efetuadas para otimizar os níveis de ferro, mas vou deixar isso para um post futuro… Não tenho dúvidas que algumas situações de carências nutricionais poderiam ser resolvidas apenas alterando a forma de consumo dos alimentos. Portanto não se esqueça, saber comer implica saber escolher os alimentos e saber confecioná-los, mas também saber combiná-los.