A vitamina B1 é uma vitamina solúvel em água que pertence às chamadas vitaminas do complexo B. O seu nome é tiamina, sendo que o 1 que aparece em B1 reflete a ordem pela qual foi descoberta, ou seja, foi a primeira vitamina do complexo B a ser identificada. Apesar de normalmente a quantidade obtida a partir da alimentação ser suficiente, existem algumas condições médicas e padrões alimentares que podem levar a situações de carência de vitamina B1, pelo que nesses casos poderá ser necessário recorrer à suplementação.
Esta vitamina está presente em todas as células do nosso corpo, e é muito importante para que as células consigam produzir energia a partir dos açúcares. Portanto, precisamos de tiamina para utilizar corretamente os açúcares, sendo que esta situação é particularmente importante para o cérebro e para o coração (mas também para quase todos os nossos órgãos!). Pensa-se também que, tal como acontece com várias outras vitaminas do complexo B, a tiamina seja importante para manter o correto funcionamento do sistema imunitário (daí alguns dos potenciais benefícios do consumo de vitamina B1 envolverem doenças infecciosas, conforme refiro mais abaixo).
Ao contrário do que muita gente pensa, existem algumas vitaminas que podem ser armazenadas no nosso corpo, pelo que nalguns casos se houver um período de tempo (curto!) no qual a ingestão é inferior ao adequado, pode não ser uma situação particularmente grave. Infelizmente não é o caso da vitamina B1, pois o nosso corpo não a armazena em quantidades significativas. Ou seja, neste caso temos mesmo que garantir uma ingestão adequada e contínua de vitamina B1!
Portanto, o consumo de vitamina B1 deve ser permanente, havendo evidências científicas que comprovam a importância de um consumo aumentado em diversas situações, tais como:
– carências de vitamina B1;
– algumas doenças metabólicas, de forma a regular o metabolismo, como por exemplo, doença de Leigh, doença da urina em xarope de ácer (maple syrup urine disease), entre outras;
– problemas cerebrais associados a carências de vitamina B1 (síndrome de Wernicke-Korsakoff).
Atualmente têm surgido alguns estudos que sugerem que a vitamina B1 poderá também ser útil em situações de:
– cataratas (a vitamina B1 parece ser uma das vitaminas fundamentais para prevenir o aparecimento de cataratas, a par das vitaminas A, B2 e B3);
– problemas renais em diabéticos;
– dores menstruais fortes (dismenorreia)
Infelizmente existe também muita desinformação em relação à vitamina B1, havendo vários potenciais efeitos que, com base no conhecimento atual não estão provados. Como é muito fácil alguém transformar uma mentira numa verdade, principalmente devido às redes sociais e à internet, é preciso estar muito atento às informações que nos são transmitidas. Aqui ficam alguns exemplos de potenciais benefícios da vitamina B1 que são anunciados mas que ainda não estão provados:
– repelir mosquitos;
– melhorar o rendimento desportivo;
– prevenir o cancro do cólon;
– estimular o apetite;
– diminuir o risco de problemas de estômago;
– ajudar no tratamento da SIDA;
– tratamento da depressão;
– atrasar o desenvolvimento da doença de Alzheimer;
– etc.
Não quero com isto dizer que alguns destes benefícios da vitamina B1 não sejam verdadeiros, mas pelo menos para já não há provas nesse sentido. No entanto, infelizmente isso não é suficiente para impedir a existência de alguma publicidade enganosa…
Esta vitamina está presente em todas as células do nosso corpo, e é muito importante para que as células consigam produzir energia a partir dos açúcares. Portanto, precisamos de tiamina para utilizar corretamente os açúcares, sendo que esta situação é particularmente importante para o cérebro e para o coração (mas também para quase todos os nossos órgãos!). Pensa-se também que, tal como acontece com várias outras vitaminas do complexo B, a tiamina seja importante para manter o correto funcionamento do sistema imunitário (daí alguns dos potenciais benefícios do consumo de vitamina B1 envolverem doenças infecciosas, conforme refiro mais abaixo).
Ao contrário do que muita gente pensa, existem algumas vitaminas que podem ser armazenadas no nosso corpo, pelo que nalguns casos se houver um período de tempo (curto!) no qual a ingestão é inferior ao adequado, pode não ser uma situação particularmente grave. Infelizmente não é o caso da vitamina B1, pois o nosso corpo não a armazena em quantidades significativas. Ou seja, neste caso temos mesmo que garantir uma ingestão adequada e contínua de vitamina B1!
Portanto, o consumo de vitamina B1 deve ser permanente, havendo evidências científicas que comprovam a importância de um consumo aumentado em diversas situações, tais como:
– carências de vitamina B1;
– algumas doenças metabólicas, de forma a regular o metabolismo, como por exemplo, doença de Leigh, doença da urina em xarope de ácer (maple syrup urine disease), entre outras;
– problemas cerebrais associados a carências de vitamina B1 (síndrome de Wernicke-Korsakoff).
Atualmente têm surgido alguns estudos que sugerem que a vitamina B1 poderá também ser útil em situações de:
– cataratas (a vitamina B1 parece ser uma das vitaminas fundamentais para prevenir o aparecimento de cataratas, a par das vitaminas A, B2 e B3);
– problemas renais em diabéticos;
– dores menstruais fortes (dismenorreia)
Infelizmente existe também muita desinformação em relação à vitamina B1, havendo vários potenciais efeitos que, com base no conhecimento atual não estão provados. Como é muito fácil alguém transformar uma mentira numa verdade, principalmente devido às redes sociais e à internet, é preciso estar muito atento às informações que nos são transmitidas. Aqui ficam alguns exemplos de potenciais benefícios da vitamina B1 que são anunciados mas que ainda não estão provados:
– repelir mosquitos;
– melhorar o rendimento desportivo;
– prevenir o cancro do cólon;
– estimular o apetite;
– diminuir o risco de problemas de estômago;
– ajudar no tratamento da SIDA;
– tratamento da depressão;
– atrasar o desenvolvimento da doença de Alzheimer;
– etc.
Não quero com isto dizer que alguns destes benefícios da vitamina B1 não sejam verdadeiros, mas pelo menos para já não há provas nesse sentido. No entanto, infelizmente isso não é suficiente para impedir a existência de alguma publicidade enganosa…