A alimentação macrobiótica baseia-se no consumo de produtos naturais, respeitando a sua sazonalidade e proveniência (mais informações sobre a alimentação macrobiótica aqui). É, por isso, uma alimentação que tem como principal objetivo causar bem-estar físico e psicológico, e harmonia com a natureza. Devido a tudo isso, trata-se de um tipo de alimentação que tem vários benefícios.
Na alimentação macrobiótica não há lugar para o consumo de alimentos processados, refrigerantes e outros alimentos nutricionalmente desinteressantes. Esta é, na minha opinião, uma clara vantagem deste tipo de alimentação, pois em seu lugar são consumidos alimentos mais ricos do ponto de vista nutricional e, consequentemente, mais benéficos para a saúde.
Uma vez que promove o consumo predominante de alimentos de origem vegetal, tem potencial para promover, ou pelo menos ajudar, a perder peso. Adicionalmente, a alimentação macrobiótica defende que se deve comer quando se tem fome, e sem exageros, o que também pode ser uma importante ajuda na manutenção de um peso baixo. Claro que para isso acontecer é necessário ter em atenção os alimentos escolhidos e, acima de tudo, as proporções ingeridas! Ou seja, é possível ficar-se obeso seguindo uma alimentação macrobiótica, basta para isso fazer as escolhas erradas… De qualquer das formas, o elevado consumo de fibra ajuda a manter a saciedade durante mais tempo, regulando dessa forma o apetite e, consequentemente, o peso da pessoa. Também a mastigação completa dos alimentos aumenta a duração da refeição, permitindo ao cérebro perceber de forma mais eficaz quando é que o estômago começa a ficar cheio (um dos grandes problemas da sociedade atual é que se come muito rápido e, consequentemente, come-se mais do que se devia…).
Há também estudos que sugerem que a alimentação macrobiótica pode ser benéfica para a manutenção da saúde cardiovascular, principalmente porque parece contribuir para que os níveis de triglicéridos e colesterol no sangue sejam mais baixos. Estes efeitos poderão estar relacionados com um menor consumo de gordura, bem como com um aumento significativo na ingestão de fibra. Além disso, parece ter também potencial para promover uma diminuição da pressão arterial (principalmente devido ao consumo de quantidades elevadas de potássio).
Outros potenciais benefícios da alimentação macrobiótica incluem a diminuição do risco de diabetes tipo 2 e de crises hipoglicémicas (baixa de açúcar no sangue), pois de uma maneira geral, esta alimentação relaciona-se com uma maior estabilidade dos níveis de açúcar do sangue durante mais tempo.
A alimentação macrobiótica fornece quantidades significativas de alimentos ricos em substâncias anti-inflamatórias. Consequentemente, tem potencial para diminuir o risco de aparecimento de várias doenças crónicas.
Há também quem relacione a alimentação macrobiótica com uma diminuição do risco de aparecimento de alguns cancros, nomeadamente o cancro da mama. Aparentemente esta alimentação pode ajudar a manter os níveis de estrogénios (hormonas femininas) dentro dos valores normais, devido principalmente ao consumo de vários alimentos ricos em componentes bioativos benéficos a este nível. Atualmente (ainda?) não há evidências científicas robustas a este nível… No entanto, e de uma forma geral, a alimentação macrobiótica é rica em antioxidantes, que são substâncias que podem claramente contribuir para prevenir o aparecimento de vários tipos de lesões nas células e, consequentemente, diminuir o risco de aparecimento de vários cancros. Já que estou a falar em cancro, gostaria também de referir que existe um número considerável de pessoas que considera que a alimentação macrobiótica pode curar alguns tipos de cancro. Devo confessar que não concordo com esta perspetiva. As evidências científicas atuais têm falhado na demonstração de que a alimentação macrobiótica pode curar o cancro. Quero destacar que a minha opinião se baseia no conhecimento atual, ou seja, se entretanto surgirem evidências convincentes do contrário, não terei problema nenhum em mudar a minha opinião. Gostaria também de deixar claro que há algumas características da alimentação macrobiótica que não só podem contribuir para diminuir o risco de aparecimento de alguns tipos de cancro, como também podem ser aliados muito importantes para se lidar com o tratamento do cancro e na recuperação após o mesmo. Mas atenção que isto NÃO é sinónimo de curar o cancro…
Por último, há um aspeto que me parece particularmente relevante quando se fala na alimentação macrobiótica: valoriza a refeição de forma integrada, desde o bem-estar da pessoa, passando pela relação com o meio ambiente, e terminando com a importância da mastigação (talvez com um pouco de excesso de zelo quanto a este aspeto, na minha opinião). A alimentação deve ser uma fonte de bem-estar físico e psicológico, e isso é valorizado na alimentação macrobiótica. Mas como tudo na vida, gostaria que ficasse claro que a alimentação macrobiótica não é perfeita e, por isso, tem também várias desvantagens. Mas vou deixar esse assunto para outro post…
Na alimentação macrobiótica não há lugar para o consumo de alimentos processados, refrigerantes e outros alimentos nutricionalmente desinteressantes. Esta é, na minha opinião, uma clara vantagem deste tipo de alimentação, pois em seu lugar são consumidos alimentos mais ricos do ponto de vista nutricional e, consequentemente, mais benéficos para a saúde.
Uma vez que promove o consumo predominante de alimentos de origem vegetal, tem potencial para promover, ou pelo menos ajudar, a perder peso. Adicionalmente, a alimentação macrobiótica defende que se deve comer quando se tem fome, e sem exageros, o que também pode ser uma importante ajuda na manutenção de um peso baixo. Claro que para isso acontecer é necessário ter em atenção os alimentos escolhidos e, acima de tudo, as proporções ingeridas! Ou seja, é possível ficar-se obeso seguindo uma alimentação macrobiótica, basta para isso fazer as escolhas erradas… De qualquer das formas, o elevado consumo de fibra ajuda a manter a saciedade durante mais tempo, regulando dessa forma o apetite e, consequentemente, o peso da pessoa. Também a mastigação completa dos alimentos aumenta a duração da refeição, permitindo ao cérebro perceber de forma mais eficaz quando é que o estômago começa a ficar cheio (um dos grandes problemas da sociedade atual é que se come muito rápido e, consequentemente, come-se mais do que se devia…).
Há também estudos que sugerem que a alimentação macrobiótica pode ser benéfica para a manutenção da saúde cardiovascular, principalmente porque parece contribuir para que os níveis de triglicéridos e colesterol no sangue sejam mais baixos. Estes efeitos poderão estar relacionados com um menor consumo de gordura, bem como com um aumento significativo na ingestão de fibra. Além disso, parece ter também potencial para promover uma diminuição da pressão arterial (principalmente devido ao consumo de quantidades elevadas de potássio).
Outros potenciais benefícios da alimentação macrobiótica incluem a diminuição do risco de diabetes tipo 2 e de crises hipoglicémicas (baixa de açúcar no sangue), pois de uma maneira geral, esta alimentação relaciona-se com uma maior estabilidade dos níveis de açúcar do sangue durante mais tempo.
A alimentação macrobiótica fornece quantidades significativas de alimentos ricos em substâncias anti-inflamatórias. Consequentemente, tem potencial para diminuir o risco de aparecimento de várias doenças crónicas.
Há também quem relacione a alimentação macrobiótica com uma diminuição do risco de aparecimento de alguns cancros, nomeadamente o cancro da mama. Aparentemente esta alimentação pode ajudar a manter os níveis de estrogénios (hormonas femininas) dentro dos valores normais, devido principalmente ao consumo de vários alimentos ricos em componentes bioativos benéficos a este nível. Atualmente (ainda?) não há evidências científicas robustas a este nível… No entanto, e de uma forma geral, a alimentação macrobiótica é rica em antioxidantes, que são substâncias que podem claramente contribuir para prevenir o aparecimento de vários tipos de lesões nas células e, consequentemente, diminuir o risco de aparecimento de vários cancros. Já que estou a falar em cancro, gostaria também de referir que existe um número considerável de pessoas que considera que a alimentação macrobiótica pode curar alguns tipos de cancro. Devo confessar que não concordo com esta perspetiva. As evidências científicas atuais têm falhado na demonstração de que a alimentação macrobiótica pode curar o cancro. Quero destacar que a minha opinião se baseia no conhecimento atual, ou seja, se entretanto surgirem evidências convincentes do contrário, não terei problema nenhum em mudar a minha opinião. Gostaria também de deixar claro que há algumas características da alimentação macrobiótica que não só podem contribuir para diminuir o risco de aparecimento de alguns tipos de cancro, como também podem ser aliados muito importantes para se lidar com o tratamento do cancro e na recuperação após o mesmo. Mas atenção que isto NÃO é sinónimo de curar o cancro…
Por último, há um aspeto que me parece particularmente relevante quando se fala na alimentação macrobiótica: valoriza a refeição de forma integrada, desde o bem-estar da pessoa, passando pela relação com o meio ambiente, e terminando com a importância da mastigação (talvez com um pouco de excesso de zelo quanto a este aspeto, na minha opinião). A alimentação deve ser uma fonte de bem-estar físico e psicológico, e isso é valorizado na alimentação macrobiótica. Mas como tudo na vida, gostaria que ficasse claro que a alimentação macrobiótica não é perfeita e, por isso, tem também várias desvantagens. Mas vou deixar esse assunto para outro post…
5 Comments
Vera Silva
Gostei muito do artigo do seu site. Estarei acompanhando sempre.Grata!!!
João Rodrigues
Obrigado pelo seu comentário. 🙂
Vera Silva
Gostei muito do artigo do seu site, estarei acompanhando sempre. Abraços
João Rodrigues
Obrigado. 🙂
Luiz / Coath Yourself
Criei um projeto para reunir conteúdo que fala sobre alimentação e treinamento do corpo. Você poderia me dar algumas dicas para o site e também descobrir coisas interessante. O site é https://coachyourselfbr.blogspot.com/