O zinco é um mineral que desempenha muitas funções importantes (mais informações sobre o zinco neste post), pelo que é fundamental assegurar que o mesmo se encontra dos valores considerados normais (mais informações sobre carência e excesso de zinco neste post). Felizmente existem muitos alimentos, principalmente de origem animal, mas também de origem vegetal, que contêm quantidades significativas deste micronutriente…
O alimento mais rico em zinco é, de longe, a ostra. Na realidade, 100g de ostras fornecem cerca de oito vezes a dose diária recomendada do mesmo! Além destas, também a carne de vaca, vitela, borrego, carneiro e cabrito contêm quantidades muito significativas de zinco. Já no caso dos alimentos de origem vegetal, há a destacar as sementes de cânhamo, as nozes pecan, os cereais integrais (em especial o centeio e o trigo), os amendoins e o feijão. No entanto, é importante salientar que os antinutrientes presentes nos alimentos de origem vegetal (mais informações sobre antinutrientes neste post) podem ter um impacto relevante na biodisponibilidade do zinco (mais informações sobre a biodisponibilidade dos nutrientes neste post), ou seja, a quantidade que realmente se consegue utilizar de zinco a partir desses alimentos pode ser bastante baixa. Além das fontes naturais de zinco, há ainda a considerar os alimentos fortificados, sendo que neste caso os cereais e as papas são os mais consumidos.
As principais fontes alimentares de zinco são as ostras, a carne de vaca, vitela, borrego e carneiro, as sementes de cânhamo e as nozes pecan.
Também é possível obter o zinco a partir de suplementos. Neste caso existem muitas formas de zinco diferentes, tais como gluconato de zinco, sulfato de zinco ou acetato de zinco. É importante referir que os suplementos de zinco podem causar interações com vários medicamentos, nomeadamente quinolonas e tetraciclinas, que são duas classes de antibióticos amplamente consumidas em diferentes contextos. Neste caso, a presença em simultâneo do antibiótico e do zinco provoca uma diminuição na absorção intestinal de ambos, pelo que se aconselha a consumir o antibiótico 2h antes ou 4-6h após o consumo do suplemento de zinco. Pode ainda diminuir a absorção de peniciliamina, um medicamento utilizado para o tratamento da artrite reumatóide, Também o consumo de diuréticos pode provocar uma diminuição significativa dos níveis de zinco, devido ao aumento da sua excreção através da urina. No caso da cisplatina, um fármaco utilizado em tratamentos de quimioterapia, o zinco pode aumentar os efeitos secundários associados ao mesmo.
Este mineral pode ainda ser consumido através de formas menos evidentes, pois encontra-se presente em vários medicamentos e suplementos utlizados para o tratamento de gripes e constipações, bem como em adesivos de próteses dentárias.
No passado surgiram vários relatos de perda de olfato (anosmia), nalguns casos de forma permanente, devido à utilização de géis e sprays nasais contendo zinco, tendo sido retirados do mercado. No entanto, infelizmente esta situação ainda continua a ocorrer nalgumas preparações homeopáticas…
O zinco entra na composição de vários medicamentos e suplementos, bem como em adesivos de próteses dentárias.