Já todos ouvimos falar da diabetes. A diabetes é uma doença crónica, caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue, que não são corretamente controlados pelo nosso corpo porque há problemas na hormona que mais contribui para que esses níveis baixem – a insulina. Se a falhar estiver na produção de insulina, a diabetes designa-se de diabetes tipo 1. Se a falha estiver na atuação da insulina, porque as células se tornaram resistentes à atuação da mesma, então a diabetes designa-se de diabetes tipo 2. A diabetes tipo 1 está essencialmente relacionada com falhas no sistema imunitário, que destrói as células do pâncreas que produzem insulina. A diabetes tipo 2 é essencialmente ambiental, e vai ser sobre essa que eu vou falar neste post.Apesar de ser uma doença silenciosa, é uma doença extremamente grave, que pode comprometer significativamente a qualidade de vida dos pacientes e que, em última instância, mata. A sua incidência tem aumentado dramaticamente em todo o mundo, sendo que é um problema que está longe de estar minimamente controlado. As principais causas para a diabetes tipo 2 são a obesidade e o estilo de vida sedentário, ou seja, são fatores modificáveis. Por isso, pelo menos em parte está nas nossas mãos diminuir o risco e, acima de tudo, diminuir o número assustador de pessoas que todos os dias são diagnosticadas com a doença! No entanto, há também características individuais, genéticas, que aumentam ou diminuem o risco de se vir a ter a doença.
A diabetes tipo 2 apresenta uma evolução particularmente evidente nas últimas décadas. Pensa-se que a acumulação de “danos” metabólicos seja a principal justificação para esta situação. A acumulação de reservas de gordura tem aumentado de forma preocupante, principalmente se considerarmos que o peso elevado à nascença, por si só, é também algo que tem aumentado. Ou seja, nascemos com mais massa corporal, e acumulamos mais gordura. É o chamado 2 em 1… Se a isto somarmos a crescente inatividade física, consequência inevitável (???) de termos quase tudo ao alcance de um clique ou de um deslizar de dedos, bem como a multiplicidade de formas de entretenimento pessoal e social que é possível ter, sem sair do sofá, então começamos a perceber melhor o porquê da diabetes tipo 2 ser tão frequente. Todos nós sabemos que fazemos coisas erradas, e não vale a pena estarmos com ilusões, ninguém consegue ter um estilo de vida perfeito. No entanto, tendo conhecimento sobre o porquê das coisas, e sabendo como evitar em grande parte os problemas (afinal, vivemos no chamado mundo desenvolvido), não será no mínimo estranho que apesar de termos cada vez mais informação disponível, não utilizemos esse conhecimento para diminuir a incidência de doenças que estão essencialmente relacionadas com o nosso comportamento? Nunca é demais recordar que a diabetes pode causar cegueira, amputações, problemas renais, problemas cardiovasculares, … E, em grande parte, isto pode ser evitado comendo melhor e tendo uma vida menos sedentária. Haja força de vontade…
A diabetes tipo 2 apresenta uma evolução particularmente evidente nas últimas décadas. Pensa-se que a acumulação de “danos” metabólicos seja a principal justificação para esta situação. A acumulação de reservas de gordura tem aumentado de forma preocupante, principalmente se considerarmos que o peso elevado à nascença, por si só, é também algo que tem aumentado. Ou seja, nascemos com mais massa corporal, e acumulamos mais gordura. É o chamado 2 em 1… Se a isto somarmos a crescente inatividade física, consequência inevitável (???) de termos quase tudo ao alcance de um clique ou de um deslizar de dedos, bem como a multiplicidade de formas de entretenimento pessoal e social que é possível ter, sem sair do sofá, então começamos a perceber melhor o porquê da diabetes tipo 2 ser tão frequente. Todos nós sabemos que fazemos coisas erradas, e não vale a pena estarmos com ilusões, ninguém consegue ter um estilo de vida perfeito. No entanto, tendo conhecimento sobre o porquê das coisas, e sabendo como evitar em grande parte os problemas (afinal, vivemos no chamado mundo desenvolvido), não será no mínimo estranho que apesar de termos cada vez mais informação disponível, não utilizemos esse conhecimento para diminuir a incidência de doenças que estão essencialmente relacionadas com o nosso comportamento? Nunca é demais recordar que a diabetes pode causar cegueira, amputações, problemas renais, problemas cardiovasculares, … E, em grande parte, isto pode ser evitado comendo melhor e tendo uma vida menos sedentária. Haja força de vontade…